| 22/07/2010 10h47min
A Chapecoense tem duas expectativas em torno da Série C: subir para a Série B e equilibrar as contas, abaladas após o rebaixamento no Campeonato Catarinense. O Verdão do Oeste estreia neste sábado, às 15h30min, contra o Caxias-RS na Serra Gaúcha. Segundo o diretor de futebol Carlinhos Almeida, os motivos do rombo foram a má campanha no Estadual e prejuízo na Copa Santa Catarina. Nesse período o clube utilizou 54 atletas, sendo que 24 não estão mais no clube.
Atualmente há uma inadimplência de 1,2 mil sócios, o que reduziu a arrecadação de R$ 140 mil para R$ 74 mil mensais. Para tentar recuperar esse dinheiro, o departamento de marketing do clube lançou uma proposta de parcelamento das dívidas. De acordo com o gerente de comunicação do clube, Fabrício Gastaldon, a idéia é trazer de volta os torcedores que não estão em dia até o primeiro jogo do clube em casa, em 1º de agosto, contra o Brasil-RS.
Empréstimos
Até lá o clube também pretende quitar a folha de pagamento dos atletas e comissão técnica, de aproximadamente R$ 200 mil, que venceu no último dia 10. De acordo com o presidente do clube, Cleimar Spessato, a dívida do clube é de R$ 700 mil. Cerca de 30% é de dívidas a longo prazo que foram parceladas. O restante é a curto prazo e, para isso, o clube fez empréstimos bancários.
No entanto, estão sendo feitas ações para equilibrar as contas. Nas empresas de Chapecó estão sendo oferecidas cotas de R$ 1 mil a R$ 5 mil. Em troca, as empresas receberão pacotes de ingressos para serem distribuídos entre os funcionários. Além disso há um plano de conselheiros, com valores mensais entre R$ 100 e R$ 200.
Reforços
Outra forma de atrair o torcedor é com resultados em campo. Para isso foi foram anunciados mais dois reforços: o volante e zagueiro Marcelo Guerreiro, de 24 anos, que atuou no clube em 2008, e o meia Silvinho, 33 anos, que jogou no Joinville, no Londrina e estava no Yokohama, do Japão.
No vermelho
A dívida: R$ 700 mil (de acordo com a diretoria, 30% parcelados e o restante administrável)
A folha: R$ 200 mil (venceu no dia 10 e não foi paga)
As campanhas: Cotas de empresas R$ 1 mil a 5 mil (troca por ingressos); cotas de conselheiros R$ 100 e R$ 200 (contribuições mensais)
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