O gol de Iniesta demorou, deu-se aos 10 minutos do segundo tempo da prorrogação, mas coroou a tempo um consistente trabalho da Espanha durante toda a partida.

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Fúria com a bola e as rédeas do jogo

Vicente Del Bosque, em sua entrevista coletiva, disse que seu time foi superior, com maior posse de bola e investidas mais certeiras. E o técnico espanhol tem razão. A Fúria honrou sua fama de futebol de toques, com 56% da posse de bola contra 44% dos holandeses. Com a Jo'Bulani sob seu domínio, a Espanha propôs mais o jogo. Sempre bsucando o oportunismo de Villa, os espanhóis alçaram 17 bolas na área laranja, contra 8 tentativas alheias.

Goleada de arremates

O placar foi apertado, mas não por falta de tentativas, sobretudo da Espanha. A Fúria aplicou 18 finalizações, contra 13 da Holanda. Das 18, seis foram a gol e, como se sabe, apenas uma suplantou Stekelenburg. Já as cinco bolas que fustigaram a meta espanhola foram rebatidas com excelência pelo goleiro-beijoqueiro Casillas, um dos melhores em campo.

Holanda bateu mais

Se houve um quesito que a Espanha não venceu, foi o de faltas cometidas. Neste, a Holanda se destacou com afinco. Foram 28 faltas cometidas pela Laranja, contra 19 da Fúria. Os comandados de Bert Van Marwijk também chegaram na frente no número de cartões amarelos: oito a cinco. Heitinga foi expulso já na prorrogação e reforçou a postura belicosa da seleção vice-campeã.


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