| 01/07/2010 17h01min
As quartas de final da Copa do Mundo serão marcadas por uma campanha declarada contra o racismo e quaisquer tipos de discriminação. Os capitães das oito seleções finalistas serão responsáveis por espalhar a voz da FIFA contra o mal que assolou por tanto tempo a África do Sul durante o apartheid e ainda apresenta resquícios.
Todos os capitães farão discursos rápidos convocando o público nos estádios e os telespectadores a aderirem o combate ao racismo. Além disso, os demais jogadores e árbitros vão mostrar uma faixa com os dizeres "Diga não ao racismo".
A África do Sul, país-sede do Mundial de 2010, tem como uma das principais marcas o período de segregação racial, amenizado quando Nelson Mandela, maior opositor ao apartheid (regime que separava brancos e negros) foi libertado da prisão, em 1990, e posteriormente eleito presidente, em 1994.
Os capitães das equipes consideradas mandantes, ao lado esquerdo da tabela, terão um discurso, enquanto os "times da direita" lerão um complemento. Nesta sexta-feira, Holanda e Brasil se enfrentam em Porto Elizabeth, enquanto Uruguai recebe Gana em Joanesburgo. No sábado, Argentina e Alemanha jogam na Cidade do Cabo, e Paraguai e Espanha em Joanesburgo.
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