| 22/06/2010 19h01min
Não é só no futebol que os atletas têm o hábito de permanecer pouco tempo num determinado clube. No basquete, é comum ver os jogadores trocarem de equipe ao final da temporada.
No Basquete de Joinville, o capitão Shilton é exceção à regra. Na partida de segunda-feira, na vitória sobre o San Diego (EUA), pela segunda rodada da Copa Bicentenário, no México, ele completou 300 jogos com a camisa da Ciser/Araldite/Univille.
— Estou muito feliz com essa marca, que acredito ser quase inédita no basquete nacional, com raras exceções. Minha história como jogador se confunde com a do Basquete de Joinville e com a cidade de Joinville — disse o jogador.
A seis temporadas em Joinville, Shilton, como capitão da equipe, já levantou inúmeros troféus, entre eles seis campeonatos estaduais, quatro jogos abertos e três sul-brasileiros.
Por três temporadas também foi eleito o maior reboteiro do Brasil, o que lhe proporcionou visibilidade em nível nacional. No entanto, quem conhece o trabalho do pivô mais de perto, sabe que sua importância para o basquete joinvilense vai além dos rebotes, extrapolando os limites da quadra.
— Shilton é o grande líder da nossa equipe. Uma referência dentro e fora da quadra. Nunca havia comandado um atleta com esse perfil em toda a minha vida — elogiou o técnico Alberto Bial, que conta história curiosa envolvendo o jogador.
— Quando cheguei a Joinville, em 2005, ele estava na lista de dispensa. A primeira coisa que fiz foi segurá-lo. Hoje, é ótimo ver o crescimento dele, como atleta, conjuntamente com o da nossa equipe.
Nesta quarta-feira, a Ciser/Araldite/Univille volta à quadra em León, no México, pela terceira rodada da Copa Bicentenário. O adversário é a equipe do Peru, às 20 horas (horário de Brasília). Por enquanto, o Joinville venceu duas partidas. O campeonato ocorre em sistema de turno único, todos contra todos.
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