| 17/06/2010 19h23min
A principal marca do time montado por Dunga é a eficiência. O que importa é conseguir o resultado, ainda mais numa Copa do Mundo, uma competição rápida e muito difícil de vencer. Por isso, a ordem entre os jogadores da Seleção Brasileira durante o Mundial da África do Sul é tentar minimizar os erros.
Desde que assumiu o comando da Seleção, no segundo semestre de 2006, Dunga conseguiu implantar sua filosofia de trabalho. E, mostrando grande eficiência, o Brasil colecionou importantes resultados nessa trajetória, conquistando os títulos da Copa América e da Copa das Confederações, além da classificação antecipada para o Mundial.
– Toda seleção tem que jogar com eficiência, mostrando qualidade tanto para marcar quanto para atacar – prega Dunga.
Para a Copa, Dunga reforçou sua filosofia, impondo uma reclusão aos jogadores nunca vista na história da Seleção. O foco é apenas o trabalho e a concentração na disputa da competição. Essa foi a forma que o treinador encontrou para tentar aumentar a eficiência do seu time e sair da África do Sul com o título. E os jogadores abraçaram a ideia.
– Quem manda é o Dunga. A gente está com ele, independente da maneira que ele pensar a forma de trabalho – avisa o atacante Robinho. – Temos que ser precisos – completa.
Pelo título mundial, os jogadores admitem que vale o sacrifício de cumprir a rigorosa rotina estabelecida na Seleção.
– O Mundial é muito rápido, tem que saber disputá-lo – disse o lateral Daniel Alves.
Na estreia contra a Coreia do Norte, na última terça-feira, o Brasil foi eficiente. Mesmo sem fazer uma boa atuação, conseguiu a vitória por 2 a 1. Agora, o time de Dunga se prepara para um novo desafio: no domingo, enfrenta a Costa do Marfim pela segunda rodada do Grupo G e pode até garantir a classificação antecipada.
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