A saída de André para o Dinamo de Kiev (UCR) renderá R$ 9 milhões ao Santos, mas também a insatisfação de parte dos torcedores pelo descumprimento da promessa do presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro de manter todos os Meninos da Vila na equipe. Robinho também pode deixar o clube, ao final do Mundial na África.

O clube, porém, garante que a venda do centroavante foi estratégica e que em alguns dias todos entenderão os motivos da negociação. A ideia com a venda de André é a de não negociar mais nenhuma futura promessa. Neymar, Ganso e Wesley, porém, já são alvos de sondagem. A direção santista admite a necessidade de reposição. 

— Precisamos reforçar. Para tanto, estamos trabalhando arduamente nesse sentido. Certamente terão de vir mais reforços. Não dá para quantificar, queremos qualificar — garante o diretor de futebol do Peixe, Pedro Luiz Nunes Conceição.

Com a venda de André e a provável saída de Robinho, o Peixe perde dois importantes jogadores no ataque. Por isso, nomes como Keirrison, que não permanecerá na Fiorentina, e Deivid, do Fenerbahçe, ganham força.

Volante

Arouca, emprestado pelo São Paulo até o fim deste ano, deve ser o primeiro investimento da venda de André, já que o Peixe tem condições de pagar pelos 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 6,5 milhões) necessários para adquirir parte dos direitos do atleta. A permanência de Arouca é considerada fundamental pela diretoria santista.

Reforço no gol

Com a saída de Fábio Costa e o fato de Felipe não ser unanimidade, um nome mais experiente já foi tentado. Renan, que acertou com o Inter, era a meta. Diego Cavalieri, do Liverpool, e Dida, do Milan, são considerados negócios difíceis pelos altos valores.