África do Sul e México darão o pontapé inicial na Copa do Mundo de 2010 nesta sexta-feira, às 11h (horário de Brasília), com minuto a minuto do clicEsportes, no Soccer City, em Joanesburgo. Para a partida inaugural da competição é esperado um público de 90 mil pessoas. Entre elas, o ex-presidente, Nelson Mandela.

A festa já começou com dois dias de antecedência. Na última quarta-feira, cerca de 200 mil torcedores sul-africanos foram às ruas do país acompanhar o desfile dos jogadores em ônibus aberto. "Armados" de suas barulhentas e animadas vuvuzelas, crianças e adultos saudaram o primeiro Mundial no Continente africano.

Tamanha comoção é dosada com cautela pelo experiente técnico dos Bafana Bafana. Portador de um vasto currículo, Carlos Alberto Parreira se prepara junto aos anfitriões para disputar sua sexta Copa do Mundo. No discurso, o brasileiro destacou a importância de vencer na estreia.

– Uma vitória nos traria confiança, motivação e aí ninguém nos segura – assegurou o comandante, em entrevista coletiva após o reconhecimento no Soccer City.

Mesmo anfitriã, a África do Sul é considerada como uma zebra no Grupo A, que além dos mexicanos, conta com duas campeãs mundiais, Uruguai e França. Conhecendo as dificuldades, Parreira deseja empenho condizente com a grandeza de uma Copa do Mundo.

– Nosso grupo é muito difícil, podemos ganhar, empatar ou perder os três jogos. Nossa preocupação não é essa, mas sim fazer com que cada jogador entre em campo e jogue seu melhor futebol, com toda determinação e responsabilidade que uma Copa do Mundo exige – ponderou.

Pelo lado do México, o técnico Javier Aguirre se agarra ao bom momento de sua seleção como inspiração, que segundo o próprio, é o melhor possível. Após a vitória inédita no amistoso contra a Itália, atual campeã da Copa, o treinador chega com moral elevada a África do Sul.

– Não falta nada, chegamos ao nosso melhor momento possível. Estamos em nosso ponto mais alto em todos os sentidos, agora basta desfrutar disso – garantiu.