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 | 03/06/2010 11h02min

Dunga lembra Weggis para justificar maioria de treinos fechados

Seleção fará um trabalho aberto nesta quinta-feira em Soweto

Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira em Joanesburgo, o técnico Dunga comentou sobre as restrições aos treinamentos da Seleção. O treinador ressaltou o oba-oba de 2006, quando em Weggis, na Suíça, os treinos se transformaram em verdadeiros espetáculos e ocasionaram duras críticas após a eliminação do Brasil no Mundial.

– Seria ótimo ter o treino sempre aberto, o calor do público, alegria do torcedor, mas as experiências do passado, o que houve em Weggis atrapalhou muito esse contato – relembrou Dunga.

– Para não cometer erros e não ter a repercussão depois da Copa do Mundo, temos de nos prevenir e perdemos esse calor – completou.

Contudo, o grupo vai reviver a experiência da Suíça. Por exigência da Fifa, a Seleção fará nesta quinta-feira o primeiro treino aberto no Estádio de Dobsonville, em Soweto. São esperadas 10 mil pessooas.

Bola Dividida: Dunga vê fantasmas na imprensa

Com as portas mais fechadas, Dunga espera equilibrar o grupo, visto que muitos jogadores disputaram finais até a véspera da apresentação à Seleção.

– Para alguns, o melhor treino é a sala de musculação, deixar os músculos bem resistentes. Temos trabalhado com equilíbrio, tanto que preservamos jogadores no segundo tempo.

Dunga acompanha amistosos dos adversários

As semanas que antecendem a Copa têm sido recheadas de amistosos das seleções que se preparam para a estreia no Mundial. De olho nos adversários, o técnico Dunga disse em coletiva realizada nesta quinta-feira que tem acompanhado todos os jogos.

– Não durmo cedo e tenho visto os jogos à noite. Neste momento o atleta não está em competição. Ele tira o pé na hora de dividir, dá uma segurada. Quando começar a Copa do Mundo vai ser bem diferente – aposta.

Pentacampeã e entre as favoritas ao título, a Seleção Brasileira também tem sido acompanhada. O amistoso desta quarta-feira não serviu apenas para Dunga analisar seus jogadores, mas também para que os adversários saibam o que se passa do lado do Brasil.

– Está tudo dentro do que a gente conhece. O importante é estar ciente de que quando começar vai ser bem diferente. Pelo menos 30 ou 40% vai ser bem melhor – disse Dunga.

Perguntado sobre o que falta para o Brasil após tantas conquistas, o treinador acredita que tudo ficou para trás, que a cada nova competição, novas cobranças surgem.

– Não sei se é normal ou justo, mas no Brasil temos que provar sempre no próximo. Foi assim com todos os treinadores que passaram pela Seleção – salientou.

LANCEPRESS
 
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