Geral | 26/05/2010 05h09min
Um grupo de grevistas que está acampado em frente ao Centro de Distribuição dos Correios na Capital tentou impedir, durante a madrugada, a saída de caminhões carregados com correspondências do local. A Brigada Militar foi chamada para conter a manifestação.
O grupo queria que os veículos que distribuem as cartas e cargas que serão entregues nas residências não saísse da centro nesta manhã. Com a ação da BM, dois caminhões conseguiram deixar o prédio por volta das 4h.
De acordo com os manifestantes, as novas saídas de cargas do local serão barradas da mesma forma. O grupo exige paralisação total de 24 horas, mas a administração dos Correios garante que as agências funcionarão normalmente.
Segundo um dos organizadores da manifestação, o diretor de divulgação do sindicato Luciano Robinsom, o protesto seguirá para Rua Siqueira Campos, em frente ao prédio administrativo dos Correios, no final da manhã. Ônibus com mais funcionários que aderiram à greve estariam se deslocando de cidades da Região Metropolitana para Porto Alegre
Os funcionários da empresa no Rio Grande do Sul decidiram na noite desta terça-feira, em assembleia geral, seguir a orientação nacional da categoria e paralisar as atividades por 24 horas. Uma nova assembleia pode ser organizada na quarta-feira para decidir se os funcionários dos Correios mantêm a paralisação no Estado.
As reivindicações nacionais passam por aumento no valor destinado aos trabalhadores na Participação nos Lucros e Resultados, repúdio à transformação da empresa em sociedade anônima, realização de concurso público, entre outras.
No Estado, os servidores reclamam também da falta de assistência médica.
— Os trabalhadores estão sem assistência médica. O CorreiosSaúde não está credenciando e o acordo com a Unimed acabou em 31 de março — disse o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no RS, Vicente Guindani.
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