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Esportes  | 19/05/2010 07h40min

Inter faz reconhecimento do péssimo gramado do Centenário

Estádio do Quilmes é muito precário para uma quartas de final de Libertadores

Diogo Olivier  |  diogo.olivier@zerohora.com.br

Um velho e bom freio de ouro da Expointer encontraria ali terreno apropriado. Se não perfeito, ao menos no caminho certo para chegar lá. Hoje, durante o reconhecimento do Centenário, ao cair da noite, os jogadores do Inter verão com seus próprios olhos o que os espera amanhã, valendo um lugar na semifinal da Libertadores. Além do Estudiantes, há o inferno do Centenário para vencer.

O gramado do estádio do Quilmes, onde o Inter enfrenta amanhã, às 19h45min, o Estudiantes, pelas nas quartas de final da Libertadores, é péssimo. O Centenário, ou Dr. José Luiz Meiszer, o nome oficial, é pequeno. O Estudiante não joga em La Plata porque seu local está em reforma. Mas Quilmes é um Passo D'Areia maior. Em resumo: o ambiente de amanhã será bem próximo do inferno.

Pode-se afirmar sem medo de errar: é inaceitável que um jogo de quartas de final do mais importante campeonato de futebol das Américas seja realizado em um estádio assim. Na primeira fase, tudo bem. Mas agora, com os times se afunilando, restando quase sempre clubes de grandes torcidas, é até temerário.

A capacidade oficial do Centenário, de acordo com a assessoria do Quilmes Atlético Club, o decano dos clubes argentinos, fundado em 1887, é de 28 mil pessoas. O problema é que basta entrar no estádio para este número soar estranho, para dizer o mínimo. Só se ficar todo mundo sem respirar para caber tanta gente.

No alambrado que separa as goleiras dos torcedores, há arame farpado. Isso mesmo: arame farpado.

Em vez daquelas divisórias de plástico gigantes, como na Bombonera, a forma encontrada para evitar que alguém escale a cerca e invada o campo foi distribuir rolos de arame farpado no alto.

Na pequena área e perto do escanteio, a grama se entregou de vez. Perdeu a luta contra a areia. E não apenas ali. Em boa parte da intermediária, perto das casamatas, há trechos irregulares sem verde de espécie alguma. Nem aqueles tufos descoloridos de grama morta. Pior: alguns buracos traiçoeiros se espalham pelo campo de forma generalizada. Os técnicos Alejandro Sabella e Jorge Fossati que se cuidem à beira do campo. Há barro na faixa de campo onde eles caminham. Qualquer descuido pode resultar em um escorregão de consequências imprevisíveis.

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