| 14/05/2010 14h41min
No dia em que a Fórmula-1 completou 60 anos de vida, o domínio em Mônaco foi da única equipe a participar de todos os Mundiais desta história. A Ferrari foi a mais veloz nas duas sessões de treinos livres de quinta-feira com o espanhol Fernando Alonso. O espanhol também celebrou uma Ferrari muito mais forte que na semana passada. Mas Alonso não quis saber muito de festa.
– Estou com os pés no chão. Começamos bem o final de semana, mas ainda há margem para melhora. Temos sete pilotos separados por apenas três décimos de segundo. Qualquer erro de pilotagem ou de acerto na classificação vai te comprometer – afirmou o espanhol.
O desempenho do F10 no travado circuito de rua do principado animou também a seu companheiro de equipe Felipe Massa.
– Aqui eu encontrei muito mais aderência do que na corrida da Espanha. Fiquei satisfeito, o carro está muito mais competitivo e fácil de guiar – falou o piloto brasileiro, que encerrou os treinos livres com a quarta melhor marca do dia.
A Red Bull, equipe que assombrou a F-1 em Barcelona, teve um desempenho mais discreto ontem. Sebastian Vettel reconheceu o equilíbrio em Mônaco.
– Os times de ponta estão todos muito próximos uns dos outros. Vai ser um bom desafio, mas a classificação sempre tem sido nosso forte – falou o alemão.
De fato, sua equipe fez todas as poles até aqui. Mas a meteorologia prevê chuva para a sessão de sábado. Que será com todos os carros na pista. Lucas di Grassi, da Virgin, afirma que não deve haver polêmicas quanto ao ritmo das equipes novas, que devem andar cerca de três segundos mais lentas por volta.
– Faz parte das corridas terem carros mais rápidos e outros lentos. Se você pensar que em 88, o Senna antes de bater tinha colocado uma volta até no terceiro colocado, vai ver que isto não é novo em Mônaco – disse o brasileiro.
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