| 04/05/2010 18h10min
Disputar simultaneamente duas competições no primeiro semestre – Gauchão e Libertadores – exige uma fórmula, segundo Fernando Carvalho. E o vice-presidente de Futebol do Inter admite que ainda não conseguiu encontrar o modelo correto.
Em entrevista coletiva concedida nesta tarde de terça-feira, Carvalho lamentou que o Inter não tenha conseguido êxito nas duas competições:
– Já exercitei várias vezes essa história de jogar Gauchão e Libertadores. Foram umas quatro vezes. E ainda estamos procurando o modelo ideal. O maior problema que eu vejo é com o fato de não ter treinado, jogando sempre com o time principal. Jogador que vai para jogo não treina. Não treina bola parada, escanteio defensivo. E talvez este tenha sido o nosso equívoco.
Carvalho ressaltou, entretanto, que faltou pouco para a conquista do Gauchão. Ele aproveitou para comparar os métodos de preparação física dos dois clubes, defendendo o trabalho do preparador colorado Alejandro Valenzuela.
– Lembro a vocês que participamos de um Gauchão que foi muito igual até o final. O método de preparação física do Grêmio é o convencional no Brasil, e chegamos absolutamente iguais. Ficamos a um gol do Grêmio. As coisas no Inter são maximizadas. Nós temos que conviver com isso. Ganhamos um turno, eles outro, ganhamos um Gre-Nal, eles outro. Mas, pela terceira vez (referindo-se à disputa paralela de Gauchão e Libertadores), mudando o percurso, nós erramos – explica.
O dirigente reiterou também a confiança no trabalho de Valenzuela.
– Não sou perito. Existem duas escolas. E as duas podem vencer. O que eu quero é ver meu time ganhando. É isso o que eu quero do trabalho que vem sendo realizado, é atingir esse objetivo de vitória. Tanto que os nossos outros preparadores, que trabalham com outra metodologia, não refutam o que o Valenzuela faz – conclui.
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