| 04/05/2010 17h35min
O preparador físico do Inter, Alejandro Valenzuela, concedeu entrevista coletiva nesta tarde de terça-feira, para explicar suas declarações que apresentavam uma incompreensão dos jogadores quanto à sua metodologia de trabalho, e à sua forma de expressão. O uruguaio chegou à sala de entrevistas do Estádio Beira-Rio escoltado pelos dirigentes Fernando Carvalho e Roberto Siegmann.
O uruguaio reiterou que não há ruído de comunicação. Segundo ele, os jogadores não compreendem apenas as histórias motivacionais, que ele deixou de contar devido às diferenças de idioma. Mas no trabalho físico, para Valenzuela, não existe desentendimento:
– Quero deixar claro aos jogadores, à torcida, que eu costumo falar sobre motivação sempre, com contos verídicos, histórias de vida, motivacionais. E isso realmente eu não posso fazer no Inter porque os jogadores não entendem 50% ou 60% dessas histórias. Isso porque eu falo muito rápido, sou ansioso, sintetizo demais, e sou difícil de entender. Mas não tem relação com os exercícios, só com essas histórias.
O preparador físico do Inter afirma que, para vencer o obstáculo do idioma e da sua maneira de falar, ele demonstra na prática cada exercício físico. Ele também garante que conta com a ajuda dos demais profissionais da preparação colorada.
– Nos treinos físicos eles me entendem perfeitamente. Estou muito feliz e muito de acordo com todos os profissionais da preparação física, o Élio (Carravetta), o Fávio (Mahseredjian) e o Flávio (Soares). Eles me ajudam a traduzir e a me comunicar com os jogadores – diz Valenzuela.
Na tentativa de desfazer a polêmica sobre as declarações publicadas no jornal Zero Hora, ele ressalta que seu trabalho está de acordo com aquilo que pede o técnico Jorge Fossati:
– Meu trabalho físico está dentro do que o Fossati pede, ele tem alto conteúdo físico, e impacta segundo a intensidade do jogador. E há jogadores que talvez não tenham interpretado que isso seja um trabalho físico.
Valenzuela declarou ainda que a queda de rendimento do Inter no segundo tempo das partidas mais recentes pode ser atribuída à intensidade de confrontos decisivos, e à pressão por resultados na Taça Fábio Koff e na Copa Libertadores 2010.
Valenzuela garantiu que não existe problema de desentendimento na preparação
Foto:
Eduardo Cecconi
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