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 | 27/04/2010 10h55min

Vasco corre o risco de perder seu maior patrocinador

Clube ainda não recebeu segunda parcela da Eletrobras

Um dos maiores feitos da administração Roberto Dinamite, a parceria entre Vasco e Eletrobras enfrenta dificuldades. Com problemas financeiros, o clube ainda luta para conseguir as certidões negativas de débito (CNDs) e receber a segunda parcela da estatal, no valor de R$ 7 milhões. Apesar disso, há dois meses o clube está atrás de um plano B e barganha com o Banco Bonsucesso a condição de patrocínio master, hoje ocupada pela Eletrobras.

Quem confirma a negociação é a própria empresa, representada pelo diretor-executivo Fábio Drumond. Segundo ele, o Vasco já fez uma proposta, de valor resguardado por uma cláusula de confidencialidade. Entretanto, cogita-se que o número seja semelhante ao pago atualmente pela Eletrobras - cerca de R$ 14 milhões por ano -, o que estaria dificultando o acerto.

– Estamos conversando com três clubes e o Vasco é realmente o mais atraente. Ainda não fizemos uma contraproposta. Nossa diretoria está estudando quanto poderemos disponibilizar para que possamos firmar um acordo, o que nos interessa – disse o executivo.

Em São Januário, o assunto é segredo guardado a sete chaves. A expectativa é de que esta semana o clube tenha uma posição definitiva a respeito das certidões negativas de débito, mas as esperanças, depois de quase quatro meses de fracasso, não são grandes. O vice-presidente de finanças, Nelson Rocha, admite o problema, mas garante que o Vasco não deixará a parceria com a estatal.

– A Eletrobras está conosco e nós não iremos abrir mão disso. Estamos trabalhando para resolver a questão das certidões e os contatos que fazemos com outras empresas é normal para quem está à procura de outros parceiros – justificou.

No entanto, na Colina, há quem defenda o fim da parceria com a Eletrobras para que o Vasco receba normalmente.

– O clube não tem dinheiro. Ou paga os funcionários, ou paga os jogadores, ou paga as dívidas. É complicado. Essa dívida é o peso da herança deixada pelo Eurico Miranda, que hoje faz pose de bom – desabafou uma pessoa ligada à diretoria, que preferiu não se identificar.

LANCEPRESS
 
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