A rotina de Henrique tem sido a mesma desde o dia 17 de janeiro, quando o Grêmio derrotou o Pelotas por 3 a 2, na Boca do Lobo, na estreia no Gauchão. Na sua primeira partida, o volante de origem atuou na lateral-direita e sofreu estiramento no músculo posterior da coxa esquerda. Ficou um mês parado. No retorno aos treinos, nova lesão, dessa vez no tornozelo esquerdo. Ao se recuperar e voltar aos trabalhos, o atleta teve uma contratura na coxa esquerda. Mais um período afastado até a volta às atividades com o grupo, há quase duas semanas. O começo de temporada tem sido complicado, mas Henrique mantém a confiança para brigar por espaço no Tricolor:
 
– Nunca tinha me machucado assim e fiquei receoso. É um pouco complicada a disputa por posição, até pela falta de sequência. Mas quero trabalhar bastante para poder aproveitar a chance quando ela surgir – destacou Henrique, ex-Campinense-PB.
 
O atleta, que também teve passagens por Ulbra, São Caetano e Taubaté, quer brigar por vaga na sua posição de origem. Meta difícil em um grupo recheado de volantes. Por outro lado, Henrique aposta na confiança de Silas em seu potencial:
 
– O professor Silas vem mostrando que dá oportunidade para todo mundo. Quando cheguei, me colocou como titular no primeiro jogo. Vou trabalhar e buscar meu espaço. Quero brigar por vaga na minha posição, não há nada como trabalho honesto e tenho certeza que uma hora a oportunidade vai chegar – salientou.
 
Mesmo que não esteja atuando, o volante se mostra bem adaptado à vida em Porto Alegre e ao grupo gremista.
 
– O grupo é muito bom, de pessoas vencedoras. Estou super à vontade, entrosado com todos os atletas, com toda comissão. Agora, é batalhar com os companheiros para dar título a essa torcida – projetou.
 
Como se machucou novamente após a recuperação da segunda lesão, Henrique adota cautela. O último exame mostrou cura completa da contratura, porém ele tem dado atenção especial ao trabalho de reforço muscular antes dos treinos. Enquanto o retorno aos gramados não vem, o fundamental é apoiar o time nas competições, como a Copa do Brasil.
 
– O Fluminense é uma grande equipe. O momento é agora, de firmar o cavalo pela classificação à semifinal – enfatizou Henrique, que completará 21 anos em maio.