Polêmica relacionada à arbitragem em decisão não é novidade. Neste domingo, 25, no primeiro jogo entre Joinville e Avaí na briga pelo título catarinense, não foi diferente. Aos 38 minutos do segundo tempo, Uendel foi derrubado por César Prates na área do Coelho. O juiz Paulo Henrique de Godoy Bezerra assinalou pênalti.  Atitude questionada pelos donos da casa:

— Nós jogarmos a culpa para cima da arbitragem dos nossos erros e da nossa má atuação também não pode, mas ele (Bezerra) também não precisava fazer o que fez. É um absurdo, o pessoal que estava ali para proteger ele tinha que ter levado ele preso —, criticou o técnico do Joinville, Mauro Ovelha.

O vice-presidente e diretor de Futebol do clube, Nereu Martinelli, disse que a penalidade foi marcada justamente quando o Coelho estava melhor em campo e buscava o empate:

— Em campo molhado, você só marca pênalti se tiver absoluta certeza do lance. O Bezerra estava encoberto, embarcou na intuição — disse o dirigente, salientando que irá conferir a jogada pelas imagens da televisão.

Desempenho ficou abaixo do esperado

Tanto na opinião do dirigente quanto na do técnico, a atuação do Joinville na etapa inicial ficou abaixo das expectativas. Para Ovelha, o Avaí mostrou superioridade na marcação e na saída para o contra-ataque.

— Nós estivemos muito apáticos no primeiro tempo, marcando muito longe, deixamos o Avaí jogar. Na segunda etapa melhoramos, mas não foi o bastante para conseguir fazer as coisas como queríamos — analisou.

Com a vitória avaiana de 3 a 1 na Arena, agora o Joinville precisa vencer por três gols de diferença para ficar como título. A partida de volta será no domingo, 2 de maio, às 16 horas. Para Ovelha, nada está definido:

— A nossa dificuldade aumentou bastante, mas nós vamos trabalhar bastante durante a semana para procurar reverter o quadro porque ainda tem jogo e nesse jogo pode acontecer muita coisa — alertou Ovelha.