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Esportes  | 15/04/2010 12h10min

Andrezinho se incomoda com rótulo de "12º jogador" do Inter

Meia entrou bem no segundo tempo do empate contra o Emelec

Amauri Knevitz Jr.  |  amauri.knevitz@zerohora.com.br

— Que chute, hein? Você merece ser titular!

Andrezinho caminhava pelo saguão do Aeroporto Salgado Filho nesta manhã quando ouviu o elogio, feito por um torcedor. Virou-se, sorriu em agradecimento e parou para tirar fotos. Aliás, ele foi um dos poucos jogadores do Inter a sorrir nesta quinta-feira. Após a boa atuação e as três chances de gol criadas em poucos minutos contra o Emelec, ele deu a entrevista mais descontraída na chegada do time a Porto Alegre. Contou, por exemplo, que o chute no travessão tirou-lhe o sono durante a viagem.

— Não consegui dormir a noite toda, não só com aquela bola na trave. Tive três oportunidades de fazer o gol, não tem como não ficar se lamentando. Os companheiros me disseram que a bola só não entrou porque eu peguei muito bem na bola... Esse é o futebol — conforma-se.



Conhecido como o reserva mais presente no time, o meia revelou que não gosta deste rótulo. Confessa estar incomodado com a impossibilidade de ter uma sequência maior de jogos:

— Muitos me dizem "você é o 12º jogador". A mim incomoda um pouco isso, porque você acaba ficando carimbado como o jogador que sempre tem que entrar no segundo tempo. Minha intenção é conquistar um lugar entre os 11. Se o treinador achar que é melhor eu ficar como opção, vou continuar trabalhando. Cabe ao treinador decidir se é a minha vez ou não. Você tem que ter uma sequência grande para render bem. Cinco ou 10 minutos não é suficiente, todo atleta tem que almejar o máximo.

Andrezinho quase deixou o clube na virada do ano. Confirmou ter recebido propostas, mas garante que não se arrepender de ter permanecido. E deixa seu recado:

— Espero aos poucos conquistar meu espaço e ter uma continuidade para tentar levar o Inter para o lugar que ele merece. Fiquei no Inter com a convicção de que é o melhor para mim. É o time que vai disputar grandes competições, é onde já me sinto em casa. Sempre respeitei o comando e os companheiros. Independente de entrar cinco ou 90 minutos, sempre tento fazer meu melhor para conseguir um lugar entre os 11.

Resta ver se as três chances de gol foram suficientes para convencer Jorge Fossati a escalá-lo como titular domingo, na final da Taça Fábio Koff, contra o Pelotas.

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