| 12/04/2010 05h10min
A pressão da CBF pelo voto no seu candidato aumentou dramaticamente nas últimas 24 horas. A margem de vitória, seja de quem for, Fábio Koff ou Kléber Leite, não será tão grande assim.
Por isso, Vitorio Piffero nem viaja com o Inter para o Equador. Do jeito que está guerreada a campanha para o comando do Clube dos 13, não se pode abrir mão de voto algum.
Primeiro Piffero dirá em voz alta, a partir das 14h30min, no escritório do Clube dos 13 nos Jardins, em São Paulo, que vota em Koff. Ele e Duda Kroeff, do Grêmio. Depois, somente depois, vai se preocupar com voo até Guayaquil.
Hoje o Brasil saberá se Koff emplacará o sexto mandato, garantindo 17 anos no cargo, ou se o ex-dirigente do Flamengo
apoiado por Corinthians e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tomará o poder.
Apesar da denúncia da Folha
de S. Paulo, de que o Botafogo teria mudado de lado em troca de R$ 8 milhões emprestados pela CBF, Koff ainda leva vantagem. Andrés Sanchez, do Corinthians, nega. Diz que, se fosse por dinheiro, todos abraçariam Kléber, um empresário bem sucedido. Maurício Assumpção, do Botafogo, afirma que o empréstimo da CBF está sendo negociado desde março.
A menos que ocorram deserções surpreendentes nos acréscimos — Kléber diz que na hora agá Bahia e Palmeiras votarão nele, e não em Koff — o poder segue nas mãos do atual presidente.
Vale lembrar: qualquer empate é de Koff. Neste caso, o voto de minerva é do eleitor mais velho, e o são-paulino Juvenal Juvêncio, 74 anos, é seu aliado.
De qualquer forma, uma verdade é indiscutível: em ano de renegociar os R$ 600 milhões pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Globo, o Clube dos 13 está dividido.
O novo presidente terá
que juntar os cacos da união que se quebrou, se quiser devolver ao
Clube dos 13 a filosofia inicial de sua criação: a independência.
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