Com o 2 a 1 diante do Juventude, o Grêmio de Silas chegou à 15ª vitória seguida - marca recorde. Além disso, o Tricolor segue invicto no Olímpico, somando 51 jogos. Alvo de críticas, sobretudo após a derrota no Gre-Nal do dia 31 de janeiro, o técnico Silas destacou nesta terça que a sequência do trabalho tem sido positiva e começa a dar resultados. O treinador salientou que o reconhecimento da torcida também tem crescido.

– Você passar pelo Grêmio e não ganhar é complicado. Não quero ser mais um a passar sem acontecer nada. Quando fiz minha escolha de vir para cá, eu pesei. O Grêmio é um clube que banca o treinador. Você precisa de uma base sólida para montar um time e isso leva tempo. A diretoria entendeu isso e me bancou. O trabalho começa a aparecer – declarou em entrevista ao Arena SporTV.

O comandante disse que as dúvidas da torcida eram normais no começo da temporada:

– Era normal essa desconfiança do torcedor. Eu vim de um clube médio como o Avaí e eles se perguntavam 'como será esse cara aqui'? Estamos caminhando de uma forma favorável, até mais do que esperávamos – afirmou.

Silas comentou ainda as opções que tem no plantel. O técnico não teme administrar a disputa entre atletas consagrados e garotos da base:

– A ideia é ter pelo menos dois jogadores em nível médio a alto para cada posição. O Maylson já estava aqui e eu comecei a prestar atenção nele na partida do Grêmio contra o Palmeiras no ano passado – citou.

Sobre as características do Grêmio no Gauchão, o técnico declarou que o jeito de jogar da equipe não muda para as competições nacionais, como Copa do Brasil e Brasileirão:

– O Grêmio tem a sua cara. Eu não posso mudar. O Grêmio é guerra, briga. Se vocês assistiram ao DVD da Batalha dos Aflitos é aquilo ali. Mas o clube também lançou jogadores de muita técnica, como Ronaldinho Gaúcho, Anderson – reiterou.