| 03/04/2010 10h24min
Sem ter conseguido terminar uma corrida ainda no campeonato, Bruno Senna prevê muitas dificuldades para o GP da Malásia, neste domingo. O piloto da Hispania vai largar em 23º e faz a última fila brasileira com Lucas di Grassi, da Virgin.
Senna comentou sobre as condições da pista extremamente molhada.
– É muito difícil se manter no traçado nessas condições, mesmo dirigindo com todo cuidado. A água também se acumula em diversos outros pontos. Aliás, nunca vi uma pista para aquaplanar tanto – explicou o piloto.
Uma das vítimas das armadilhas da falta de aderência, Bruno rodou no Q1 e, embora tenha conseguido retirar o carro da brita e levá-lo de volta aos boxes, partirá da 23ª posição com o tempo de 1min57s269 estabelecido na primeira sessão.
– Como quase todos, saí com pneus intermediários. Meu engenheiro até pediu para eu tentar economizá-los nas voltas iniciais porque havia a tendência da diminuição da chuva. Mas aconteceu
o contrário: caiu mais água e acabei escapando depois
de perder o contato das rodas com o solo. Depois, ainda voltei com pneus de chuva intensa, mas a pista estava muito mais lenta e perigosa – completou.
O piloto ainda disse que a novidade para a equipe nessa chuva atrapalhou.
– Erramos na altura, mas não tínhamos experiência aqui nestas condições. O carro estava um pouco baixo, mas esse não é nosso maior drama. Estamos com problemas para fazer os pneus trabalharem corretamente e nos falta pressão aerodinâmica. O que um carro tem de deficiente no seco é muitas vezes amplificado no molhado – lembrou.
O piloto previu dificuldades se a corrida tiver essa chuva.
– Se continuar chovendo desse jeito, não será fácil se manter na pista. Gosto de pilotar na chuva, mas na quantidade que vem caindo é muito complicado – concluiu.
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