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Esportes  | 02/04/2010 19h09min

Inter também acusa Grêmio de ter roubado jovem promessa

Léo, de 12 anos, deixou o Beira-Rio e apareceu no Olímpico sem o conhecimento dos colorados

Vinicius Rebello  |  vinicius.rebello@rbsonline.com.br

Depois que os dirigentes do Grêmio acusaram o Inter de quebrar um tratado informal entre os dois clubes, que buscava evitar que jovens promessas das categorias de base trocassem de equipe sem autorização, foi a vez dos colorados responderem. Segundo Marabá, um dos coordenadores das categorias de base do Colorado, no início deste ano, Léo, de 12 anos, passou a treinar no Estádio Olímpico sem a autorização do Inter.

A polêmica começou após a partida entre Grêmio x Votoraty, quando Duda Kroeff e Luiz Onofre Meira reclamaram da postura dos dirigentes colorados em relação ao garoto Lucas, de 14 anos

– Da mesma forma que este menino está no Inter, tem uma relação de nossos que foram parar no Grêmio. Inclusive, Bruno Coutinho, Bérgson, e vários outros. Temos meninos de 12 anos que estavam conosco e foram parar lá. O Léo, de 12 anos, que era um menino em que depositávamos muita confiança, apareceu no Grêmio sem a liberação do Inter – afirmou Marabá.

O dirigente da base colorada garantiu que o Inter sempre busca agir com ética e profissionalismo quando contrata um jovem jogador. Marabá disse que é normal, em todo início de temporada, jovens que terminaram atuando em um clube, trocarem de equipe apenas por interesse familiar ou de empresários:

– Quando o Lucas se apresentou no Beira-Rio, dissemos pra ele e pro empresário pra resolver o problema lá e voltar quando estiver com tudo certo. Não sei o que aconteceu no Grêmio, mas eles apareceram no outro dia afirmando que haviam comunicado o Grêmio de que ele não tinha mais interesse em atuar pelo clube. Fizemos uma proposta nos valores que achamos que o jogador merece e hoje ele está lá conosco. O Bérgson foi pra lá apenas por vontade de empresários e hoje tá nos profisionais – revelou Marabá.

Quando um jovem atleta é dispensado pelo Inter, o clube o comunica através de um telefonema ou carta, sem a assinatura de documento nenhum. Nestes casos, o que vale mesmo é a palavra da família ou do empresário. Por isto, para Marabá, o tratado firmado verbalmente entre os clubes continua sendo respeitado pelo Inter.

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