A FIA determinou nesta semana que os carros da Fórmula-1 terão que sofrer uma pequena mudança para o GP da China, em 18 de abril. Os retrovisores precisarão trocar de lugar para ficar mais perto do cockpit. Algumas equipes, principalmente Red Bull e Ferrari, posicionaram a peça nos radiadores dos monopostos por razões aerodinâmicas.

Outro motivo é a pouca visibilidade, e alguns pilotos reclamaram com a entidade por motivos de segurança. Muitos carros foram bloqueados durante treinos. Pedro de la Rosa, da Sauber e ex-presidente da Associação dos Pilotos da Fórmula-1 (Gpda), sai em defesa da mudança.

– Todos têm problemas com os espelhos. A verdade é que os retrovisores nas laterais te dão uma pequena visão do que está acontecendo atrás e balançam muito, então se vê pouco. Se não ocorrer um monte de informações via rádio, o piloto terá problema. Consegue ver quando tem um carro bem atrás, mas quando está dois segundos atrás, não tem a menor ideia de onde esteja. Isso é um problema desde quando colocaram os espelhos nas laterais – explicou.

A Ferrari, de Felipe Massa e Fernando Alonso, é uma equipe acusada de se valer bastante do benefício. O piloto brasileiro defendeu a atual posição do retrovisor.

– Não tenho problemas com a minha visibilidade. Se é a mesma, prefiro manter como está, mas vamos ver como vai ser. Espero não perder nada mudando retrovisores de um lugar para o outro – concluiu Massa.