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 | 30/03/2010 08h33min

Trabalho de Péricles Chamusca estaria em xeque no Avaí

Nem mesmo a liderança do time azurra no Estadual serve de desculpa para os exigentes torcedores

Jean Balbinotti  |  jean.balbinotti@diario.com.br

Bastaram quatro tropeços seguidos para que o trabalho de quase três meses do técnico do Avaí, Péricles Chamusca, fosse colocado em xeque. Nem mesmo a liderança do Campeonato Catarinense serve de desculpa para a torcida azurra.

A cobrança é forte porque o Leão, além de ser o único representante catarinense na Série A, vem de uma campanha histórica, quando terminou em sexto lugar, com vaga na Copa Sul-Americana deste ano. Cabe a Chamusca mostrar a todos que a sua contratação foi acertada.

Pelo menos no que se refere à Copa do Brasil, o treinador tem um bom retrospecto a seu favor. Foi nessa competição que ele sagrou-se campeão com o Santo André, em 2004, e vice com o Brasiliense, em 2002.

Nesta quarta, dia 31, às 21h50min, diante do Coritiba, no Couto Pereira, pela Segunda Fase, vitória por qualquer placar ou empate em dois ou mais gols mantêm o Leão na disputa. Um revés, no entanto, põe abaixo o sonho avaiano, pois, no primeiro duelo, na Ressacada, houve empate em 1 a 1.

E talvez aí esteja a gênese do problema. Desde o dia 17 de março, o Avaí só patina. Pelo Estadual, foram três jogos, com duas derrotas – para Imbituba e Joinville — e um empate — no clássico com o Figueirense.

Na avaliação do empresário Luiz Alberto Oliveira, da LA Sports, parceira do Avaí, o trabalho de Chamusca é elogiável e tem total apoio:

— Confiamos no trabalho dele. Trata-se de um profissional qualificado e de excelente caráter — disse.

Segundo Luiz Alberto, o torcedor precisa entender que um novo time foi montado e toda reformulação exige paciência. As mudanças na característica dos jogadores também foram grandes.

O empresário reconhece as carências do time e promete novidades para o Campeonato Brasileiro:

— Vamos trazer reforços de qualidade, a torcida pode ficar tranquila — relatou.

O presidente João Nilson Zunino foi procurado pelo Diário Catarinense na tarde e noite de segunda, mas, em todas as tentativas, quem atendeu ao telefone explicou que ele estava em reuniões e não poderia atender a reportagem.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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