| 28/03/2010 12h16min
Nos últimos dias, muito se viu os nomes de Adriano e Vagner Love nas páginas não só de esporte como também de polícia, já que estiveram envolvidos em confusões em diferentes favelas, agravadas devido à presença de traficantes. Segundo Petkovic, na Sérvia, assuntos como este dificilmente chegam a público, ou são tratados de forma bem diferente.
— Nem diria na Sérvia, mas em toda a Europa. Essas coisas não acontecem por lá, por uma coisa simples: roupa suja se lava em casa. Você não vê assuntos internos levados à mídia. Os comentários lá são totalmente diferentes, assim como as declarações na imprensa. Aqui, falam o que quer, depois pedem desculpa e fica tudo bem. Lá não é bem assim. Mas estou adaptado, entendo que a cultura é diferente — explicou.
E por falar no Império do Amor, houve quem comentasse que a mudança de postura de Pet fora de campo, mais retraída em relação a 2009, se deu pela alteração do foco, que antes estava nele e em Adriano e, hoje, passou a se
voltar para o Imperador e
Vagner Love.
— Isso não tem nada a ver. O foco tem de ser no Flamengo. Sentei no banco porque cheguei atrasado para a pré-temporada e não me incomodo com isso. Penso sempre no bem do clube. Voltei para ajudar o clube e ajudei muito mais do que até eu mesmo esperava. Quando tem foco em algum jogador, tem foco no Flamengo e quem ganha com isso é o clube. Somos um grupo. Mas tem gente que não encara assim. Felizmente, temos jogadores que estão fazendo gols mesmo com problemas e temos vencido mesmo sem jogar bem algumas vezes — defendeu-se.
Aos 37 anos, ele não esconde de ninguém que sua carreira está bem próxima do fim. Sua expectativa é jogar até o fim do ano que vem. E o que será que ele pretende fazer quando pendurar as chuteiras? Se há opções na cabeça do jogador, também há dúvidas.
— É só esperar para ver. E não vai demorar, até porque meu desejo é jogar até o fim de 2011. Com minha carreira de jogador se aproximando, futuramente vou ter que
mudar de profissão. E vai ser uma
mudança radical. Não sei se tentarei ser dirigente ou treinador — disse, deixando o mistério no ar.
A carreira profissional, que começou em 1988, no Radnicki Nis, clube da sua cidade na Sérvia, chega à reta final, assim como seu contrato com o Flamengo, que vai até junho deste ano. As conversas para a sua renovação já foram iniciadas. Mas, caso não continue, ele garante ainda ter mercado.
— Quando estou em um clube, não penso em outras possibilidades. Mas acho que há clubes que gostariam de usufruir do meu talento. Quando voltei para o Flamengo, recebi sondagens daqui e de fora. Mas as de lá não quis nem ouvir. Gosto de ficar no Rio — afirmou Pet.
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