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 | 23/03/2010 08h32min

Por que a Dupla Gre-Nal não consegue agradar?

Inter convive com dúvidas no esquema, enquanto no Grêmio nem as vitórias adiantam

Christiane Matos e Hector Werlang

O Inter convive com a dúvida sobre o esquema com três zagueiros desde o início do trabalho do técnico uruguaio Jorge Fossati. Há duas rodadas, joga no 4-4-2, preferido de crítica e torcida. Não venceu Cerro (Libertadores) e Pelotas (Gauchão).

No Grêmio, nem as 11 vitórias seguidas e o título da Taça Fernando Carvalho aplacam a desconfiança dos torcedores. Para Silas e seu grupo, porém, o caminho seguido é o certo.

No Beira-Rio, ontem foi dia de alerta e muitas reuniões. Há quatro jogos sem vencer, o treinador Jorge Fossati enfrenta seu pior momento. Sem atuações convincentes, o Inter vive situação delicada na Libertadores e no Gauchão (segundo lugar em seus grupos, nos dois torneios). Antes do treino de ontem, o técnico cobrou dos jogadores melhores resultados – o time empatou as últimas quatro partidas.

O técnico foi criticado por imprensa e torcida por preferir o esquema com três zagueiros. Para jogadores e dirigentes, a equipe cresceu com a troca para o 4-4-2. Tais manifestações, porém, desagradam o uruguaio:

— Acho bom treinar diferentes situações e sistemas. Jogadores têm de se dedicar a treinar e a jogar, e não dizer se é bom ou não.

As explicações dos atletas para o período turbulento também são controversas. Para o zagueiro Fabiano Eller, que pediu “mais seriedade” depois do 2 a 2 com o Pelotas, o problema está nas bolas que não entram:

— Acho que só falta o gol, porque o time está criando.

Já o atacante Alecsandro dá a entender que a zaga está vazando:

— Tenho certeza de que quando fizermos mais de dois gols por jogo as vitórias virão.

Um fato, duas análises no momento tricolor

Garantido na final do Gauchão, prestes a chegar às oitavas da Copa do Brasil e com série de 11 vitórias em 11 jogos. Jogadores e treinador estão satisfeitos com o rendimento do Grêmio. Parte da torcida e da crítica, porém, crê que o time deixa a desejar.

É com esta divisão que Silas e sua turma entram no terceiro mês de trabalho. Para o meia Douglas, a torcida pode esperar títulos.

— Melhoramos na defesa, no meio e no ataque. E ganhamos! É o caminho certo.

Já Silas entende e trabalha com a cobrança:

— A pressão me deixa alerta.

DIÁRIO GAÚCHO
 
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