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 | 20/03/2010 18h10min

Streetball invade praça em Jaraguá do Sul

Evento contou com a participação de 139 duplas

Emerson Gonçalves  |  emerson.goncalves@an.com.br

A praça Angelo Piazera, no centro de Jaraguá do Sul ficou pequena para receber a 13ª edição do Wizard Streetball - Basquete de Rua, realizado pela Associação Jaraguaense de Basquete (Ajab) e a Escola de Idiomas Wizard com apoio da Fundação Municipal de Esportes (FME) e o Serviço Social da Indústria (Sesi).

O evento começou às 8 horas da manhã com a distribuição das camisetas para as 139 duplas inscritas compostas por meninos e meninas com idade entre 8 e 18 anos. Já as partidas começaram 8h30.

O coordenador da basquete da FME e diretor da Ajab, Airton Schiochet, o professor Ito, conta que a idéia de trazer o streetball surgiu após uma viagem dele e do diretor da Wizard, Luis Rogério Povoas, o Leca, aos Estados Unidos em 1996.

— Vimos alguns jogos de street lá e resolvemos trazer a idéia na forma de um festival para cá já no ano seguinte. E desde o começo a aceitação foi enorme inclusive junto aos pais destes meninos — comentou Ito.

É o caso do autônomo Fabiano Hindlmayer. Pelo segundo ano consecutivo ele veio prestigiar a a filha, Maria Eduarda, 10 anos, que ao lado da amiga Nicole Cristina, se preparavam para entrar em quadra.

— Antes de competição, isto aqui é uma festa que integra da associação (Ajab) junto às escolas — disse o pai numa das arquibancadas montadas para o evento enquanto observava a filha.

Já Maria Eduarda não via hora de entrar em quadra e apressada pela própria colega respondeu:

— É muito legal estar aqui. A maioria dos inscritos, 97 duplas é composta por crianças de 12 a 14 anos, que já fazem parte dos 14 pólos de basquete mantidos pela FME junto aos colégios jaraguaenses.

Além dos jogos de haverá disputa do troféu Mão Santa, que é um torneio de lance livre para os pais e as mães dos atletas inscritos no Street. Em meio a toda a festa do street estava o técnico do time de Joinville no Novo Basquete Brasil (NBB), Alberto Bial.

— Sempre gostei do basquete de rua. Em 2000, implantei um projeto parecido no Rio de Janeiro onde a modalidade estava meio adormecida. Iniciativas como esta de Jaraguá do Sul mostram o imenso potencial que o streetball tem no aspecto da integração social. É fantástico mesmo — disse o treinador que foi homenageado pela organização do 13º Wizard Streetball e posou para fotos com participantes do evento.

Luciano Moraes / 

Além dos jogos de haverá disputa do troféu Mão Santa, que é um torneio de lance livre para os pais e as mães dos atletas inscritos no Street
Foto:  Luciano Moraes


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