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 | 20/03/2010 08h51min

O que motivou a volta de Walter

Após 12 dias de gancho, Fossati reintegra Walter já pensando em usá-lo contra o Cerro

Após 12 dias de gancho, treinando no Inter B, Walter foi reintegrado ao grupo principal. Ontem, após conversa de quase uma hora com Fernando Carvalho e Jorge Fossati, o atacante de 20 anos voltou a ser acolhido pelo técnico. O jogador vinha recebendo oportunidades na equipe, até sumir por 10 dias do Beira-Rio, alegando problemas particulares.

Voltou dois quilos acima do peso, mas, atuando pelo Inter B, e sob os cuidados do preparador físico Hilário Melo, já voltou aos 83kg exigidos pelo clube. Em um mês, deverá negociar um aumento salarial.

Walter, que marcou um belo gol, de virada, ontem, em jogo-treino, contra o Urunday (time de universitários uruguaios), volta ao grupo em meio à crise técnica do time – embora a direção negue que o retorno do atacante ao grupo de Jorge Fossati tenha ocorrido por causa do frustrante 0 a 0 com o Cerro, em Rivera. Hoje, o Inter seria o último classificado às oitavas de final da Libertadores, e cruzaria com o São Paulo, disputando o jogo de volta no Morumbi.

– Era algo que já estava nos planos. Walter teve uma dificuldade pessoal, agora está de volta – disse o assessor de futebol Roberto Siegmann.

– O Walter mostra-se mobilizado para recuperar o tempo perdido – completou Carvalho.

O jogo expôs uma vez mais as dificuldades da equipe na temporada, em especial no setor ofensivo. Mesmo com o esquema 4-2-3-1 – com Giuliano, D’Alessandro e Edu tendo por obrigação aproximar-se de Alecsandro, mas nem sempre fazendo isso –, o ataque voltou a falhar na Libertadores.

– Não há motivo para pânico. O trabalho vem sendo bem feito, mas ainda precisamos melhorar, em especial, com maior volume de jogo – comentou o vice de futebol, Fernando Carvalho. – O time precisa apenas de tempo para aprimorar a mecânica de jogo.

Carvalho compara o trabalho de Fossati ao começo de Abel Braga, em 2006. A equipe de 2005, com Muricy, havia encerrado o ano em alta. Com Abel, perdeu o Gauchão, e acabou encontrando a sua melhor formação em meio à Libertadores.

– Em 2006, crescemos durante a Libertadores e acabamos sendo campeões. Estou convicto no trabalho de Fossati e em um grande crescimento do time daqui para a frente – concluiu o dirigente.

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