| 08/03/2010 19h08min
Na quinta-feira, o Inter vai enfrentar o Deportivo Quito pela Copa Libertadores, na altitude de 2,8 mil metros da capital equatoriana. Segundo o zagueiro Bolívar, uma boa alternativa para a equipe é controlar a partida, mantendo a posse de bola.
— Quando joguei na altitude foi com chuva, e falei isso com o próprio Fossati. Com chuva é melhor, a gente não sente tanto. Mas sabemos o que fazer, temos que controlar a partida. Têm momentos para pressionar, momentos para trabalhar a bola, e momentos para ficar atrás da linha da bola esperando o adversário. Temos de ser inteligentes e ter personalidade, sabendo que não é um bicho de sete cabeças — explica.
Bolívar fará um teste na manhã desta terça, para saber se embarca às 14h com a delegação do Inter rumo ao Equador. O jogador recupera-se de um leve entorse no joelho esquerdo, mas deve viajar e defender o Inter contra o Deportivo Quito.
— Tem uma pequena dor ainda, quando eu faço alguns movimentos. Mas
a esperança que eu tenho é boa,
porque desde sexta até hoje a melhora foi muito grande — avalia.
O zagueiro cogita até mesmo jogar com dor:
— Estou muito contente com a evolução da recuperação. Acredito que até quarta, quinta no máximo, mesmo com uma pequena dor vou querer estar em campo. Se tiver uma injeção que possa aliviar essa dor, quero estar em campo.
O zagueiro lembrou ainda que o Deportivo Quito não atravessa boa fase, e que a própria torcida local deve pressionar o time equatoriano caso o desempenho seja ruim:
— Quando a gente enfrenta uma equipe com a pressão da vitória, os minutos iniciais são fundamentais. Se conseguirmos controlar os quinze minutos iniciais, isso pode ser favorável, porque a torcida deve acabar pressionando o próprio time. E a gente sabe que assim a bola começa a queimar no pé.
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