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Esportes  | 04/03/2010 12h59min

Empresário garante que Walter está em Porto Alegre e defende punição

Téo Constantin, representante de Juan Figer, disse que o atleta voltará ao Inter em breve

A volta do atacante Walter ao Beira-Rio está próxima. Pelo menos isso é o que garante Téo Constantin, representante do empresário do jogador, Juan Figer. Téo está em Porto Alegre a fim de convencer o atacante a desculpar-se com a direção do Inter e voltar, o mais breve possível, aos treinos.

– O Walter está em Porto Alegre, ele não saiu de Porto Alegre. As informações de que ele quer ir para o Recife, ou para o exterior, não são verdadeiras. O Walter está com problemas particulares que serão solucionados, e o mais rápido possível ele vai voltar para o Internacional – garantiu Constantin.

A doença da mãe do jogador, que há pouco fez uma cirurgia na perna, associada a insatisfação no Inter, teria levado Walter a crise que o está impedindo de trabalhar.

– Ele tem problemas familiares e profissionais. Um deles é achar que não está sendo bem aproveitado no Inter. Então acumulou muitos problemas na cabeça do menino, que tem apenas 20 anos de idade. Todos dizem sobre o problema financeiro, mas estamos falando de um atleta profissional que depende do físico dele, que precisa se alimentar bem e que tem um custo alto aqui em Porto Alegre. O Walter não tem carro, paga para se locomover, paga aluguel e cuida de uma família de sete a doze pessoas sozinho.

Embora garanta que Walter voltará ao Inter, Téo Constantin não confirma a data que o jogador voltará ao treinos. E defende que o jogador seja punido.

– Eu preciso do Walter bem em todos os aspectos. Acho que a direção do Inter está certa em punir o jogador, ele está errado, deve ser punido, só quero que antes seja analisado o lado humano da coisa. Estou dizendo que o lado humano da coisa deve ser analisado antes da punição – concluiu.

ENTENDA O CASO

• Antes do jogo contra o Emelec, semana passada, Walter se ausentou da concentração por algumas horas, o que desagradou profundamente a comissão técnica e a diretoria.

• Na terça-feira, entrou no segundo tempo da estreia na Libertadores e deu o passe para o gol decisivo de Alecsandro, que marcou a virada do Inter no fim do jogo. Após o jogo, em sua entrevista coletiva, o técnico Jorge Fossati disse que o jovem precisaria se dedicar mais nos treinos se quisesse ser titular.

• Quinta-feira, dia de folga no Beira-Rio, Walter apareceu para treinar. Fez algum trabalho físico e foi embora. Foi a última vez que ele pisou na sede do clube.

• Sexta-feira, na reapresentação do grupo, Walter não foi treinar. O sumiço causou preocupação no Beira-Rio.

• Sábado, Walter já havia sido localizado. Estava bem, em casa. Mas não foi treinar novamente. Surgiu a informação de que estava desgostoso com o treinador.

• Segunda, após a folga de domingo, o time volta a treinar. Walter, não. Permanecia encastelado em seu apartamento. Se negou a receber o diretor das categorias de base Giscard Salton.

• Na terça-feira, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol entrou na história e conseguiu contato com o atacante. Aproveitando-se de sua influência junto ao garoto que cresceu no São José, Novelletto almoçou com o atacante e dois dos seus empresários, a quem o jogador prometeu que voltaria a treinar no dia seguinte.

• Quebrou sua promessa e faltou novamente na quarta de manhã, o que irritou profundamente o vice de futebol Fernando Carvalho.

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