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 | 03/03/2010 12h25min

Meia Fernandes, do Figueirense, completa 32 anos nesta quarta

Atleta recupera-se de uma fratura e só deve voltar em abril

Atualizada às 12h25min Jean Balbinotti  |  jean.balbinotti@diario.com.br

Quando o Figueirense entrar em campo para enfrentar o Brusque, às 21h50min desta quarta-feira, dia 3, no Orlando Scarpelli, um ídolo do clube estará em contagem regressiva na torcida. Trata-se do meia Fernandes, que completa hoje 32 anos. O jogador faz aniversário no mesmo dia de outro ilustre camisa 10, o meia Zico, e espera retornar aos gramados no início de abril, mês em que está previsto o nascimento do seu segundo filho, João Gabriel.

Até lá, Fernandes trata de dar continuidade ao trabalho de recuperação. Ele sofreu uma grave lesão há cerca de um mês (fraturou a clavícula em uma disputa de bola e quase perfurou o pulmão durante um treino). A contusão impediu Fernandes de estrear pelo Furacão na atual temporada, mas não o desanimou. Cada obstáculo serve como uma lição, e o jogador diz aprender muito nestas situações.

Entre 2008 e 2009, o craque alvinegro permaneceu 12 meses sem saber a lesão que o impedia de jogar futebol. Foi quando os médicos identificaram o problema no tendão do músculo adutor da coxa. Em um mês, Fernandes retornou ao time, viveu grande fase técnica, marcou gols importantes, voltou a sorrir e quase levou o Figueirense à elite do Brasileiro.

— Eu quero ajudar e tenho a impressão que neste ano será diferente — afirmou. 

E se Fernandes promete, a torcida alvinegra pode se preparar. Ele possui um histórico de respeito pelo clube. Já ultrapassou a barreira dos 300 jogos e está muito próximo de tornar-se o maior goleador de todos os tempos (tem 93 gols marcados, ao lado de Albeneir, um a menos que Calico).

— A torcida sempre me ajudou muito. Tenho o objetivo de marcar cem gols pelo clube e entrar para a história. Espero realizar esse sonho — diz.

Com um cartel vitorioso (foi campeão estadual cinco vezes e participou da campanha do acesso, em 2001), Fernandes sabe que pode fazer a diferença. Basta estar em plenas condições físicas e técnicas. E se alguém tem dúvidas sobre o seu futuro, ele próprio trata de mandar o recado. Um dos seus objetivos é jogar mais quatro ou cinco anos e, quem sabe, encerrar a carreira no Alvinegro.

— Tenho um carinho enorme pelo Figueirense e sei que posso ajudar. Agora falta pouco. Não vejo a hora de passar novamente pelo túnel do Scarpelli e sentir o calor da torcida. Só de pensar fico arrepiado — revela.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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