Esportes | 25/02/2010 11h27min
O terromemoto que assolou o Haiti em 12 de janeiro comoveu o mundo. Milhares de pessoas morreram e a população do país enfrenta diversos problemas, como falta de comida, água potável e carência de recursos na reconstrução das residências. Um dos atingidos é Diplan Daniel, estagiário do Grêmio que perdeu o pai no terremoto. O rapaz recebeu ajuda do clube.
Diplan procurou o auxiliar técnico Marcelo Rospide, único membro do futebol profissional que ele já conhecia. Através de Rospide, o departamento de futebol do Tricolor, juntamente com os jogadores, ajudou o haitiano financeiramente para que sua família passe por dias melhores.
Além da morte do pai, a casa da família do jovem ficou destruída. Sua mãe e seus seis irmãos moram em um abrigo junto com milhares de pessoas. Os irmãos de Diplan também estão sem trabalho.
– É muito difícil de pegar comida. As pessoas brigam. Não quero que minha família passe por isso – lamentou o estudante, que ficou uma semana no Haiti após o terremoto.
– Não consegui ficar mais tempo. Um humano não consegue ficar lá. O cheiro é muito forte e a luz estava recém se restabelecendo – declarou.
Diplan Daniel está no Brasil desde agosto de 2006, quando chegou a Porto Alegre para estudar Educação Física por meio de um projeto da Igreja Metodista. Inicialmente, foram meses aprendendo Português, língua que ele não sabia. Em agosto de 2007, ingressou na faculdade:
– Vim para buscar conhecimento na parte técnica – disse o hatiano, que sonha em ser treinador de futebol.
Atualmente, ele é estagiário das categorias de Base do Grêmio. Diplan mora na Casa Estudantil concedida pela Igreja Metodista e se forma em Educação Física no final deste ano:
– Quero voltar pra lá para ajudar a quem precisa – salientou.
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