Esportes | 13/02/2010 09h11min
O que é que Pelotas e Veranópolis, que estarão em Santa Maria e Erechim, respectivamente, a quilômetros de Santa Cruz do Sul, têm a ver com o duelo entre Caxias e Avenida, às 16h deste sábado, no Estádio dos Eucaliptos? Muito pouco ou quase nada, considerando-se o discurso que emanava do Centenário sexta-feira pela manhã, horas antes do embarque.
Embora seja dos tropeços deles que dependa parte da classificação do Caxias às quartas de final do Gauchão, nem pelotenses, nem veranenses entraram voluntariamente na pauta do clube no último treino antes da partida. Afinal, sem vitória no seu jogo, a secação grená por resultados paralelos será inútil.
– Vamos trabalhar em cima do nosso jogo, que é o mais difícil. Com muito respeito. Não dá para chegar lá e achar que vai ganhar ao natural, porque isso não acontece. Nosso respeito com o Avenida é total – advertiu Julinho Camargo.
O técnico não definiu toda a equipe antes da viagem. Sabe que terá os desfalques de Alexandre Bindé, que voltou a sentir a torção no tornozelo direito, e de Marcos Rogério, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, além do retorno de Cristian Borja, após o gancho. O colombiano já está confirmado no ataque ao lado de Everton e Bindé será substituído por Alisson.
Na lugar do volante, entretanto, há uma interrogação. Diferentemente daquela entre Tiago Saletti e Ismael na lateral esquerda, que é técnica, essa dúvida tem raiz tática. Mika ou Edenilson pode assumir a vaga. Caso opte pelo segundo, Julinho promove a entrada de Lê na terceira posição do setor. Do contrário, Edenilson é quem ocupará o posto. Sinal de maturidade, o jogador parece ter percebido rapidamente por que vem sendo um dos maiores alvos das correções do treinador:
– Se o homem não gostasse de mim, não cobrava.
Em sentido oposto, o filho da terra Lê, que terá apoio da mãe e dos irmãos nas arquibancadas alviverdes de Santa Cruz, é um dos jogadores da confiança de Julinho. Até por sujeitar-se a atuar fora de posição.
– Tenho a minha dificuldade, mas é um aprendizado do qual poucos jogadores têm a oportunidade.
O Avenida aposta em novo técnico diante do Caxias: Paulo Henrique Marques, que não deve alterar muito a base de time de Hélio Vieira. A tendência é de manutenção do 3-5-2, apenas com a passagem de Miro Bahia para o ataque, devido à saída de Anderson Poty.
PIONEIRO
Do presidente Osvaldo Voges (de camisa social) ao grupo de jogadores, mobilização é total no Caxias
Foto:
Juan Barbosa
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