Esportes | 28/01/2010 12h48min
O meia Douglas ainda não tem sua situação regularizada pelo Grêmio porque o Tricolor ainda não pagou um valor ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes, clube que cedeu o jogador. O técnico Silas faz questão de contar com ele no Gre-Nal deste domingo, em Erechim, mas a direção tenta evitar o pagamento de uma alta taxa sobre o valor a ser repassado aos árabes.
Para poder colocar Douglas em campo, o Grêmio precisa repassar US$ 700 mil ao Al-Wasl, o equivalente a R$ 1,3 milhão. Porém, como o dinheiro será encaminhado ao clube que tem sede em Dubai, cidade considerada paraíso fiscal, é necessário o pagamento de uma taxa de 33% sobre o valor. Assim, o clube teria de pagar mais US$ 230 mil, pouco menos de R$ 420 mil.
– Há uma carga tributária bastante elevada. Estamos trabalhando no sentido de buscar uma tutela jurisdicional para fazer esta operação sem a carga tributária, à medida que o clube é isento. Há uma legislação de 2003 que isenta o clube. Isto ensejou a demora. Era para ter sido feito o depósito ontem, mas não foi feito por esta questão – explicou o advogado do Grêmio Claudio Batista.
O técnico Silas tem pressa em contar com Douglas, mas a direção não abriu mão da tentativa de liberar o jogador sem a necessidade do pagamento de 33% sobre os US$ 700 mil. Apesar do impasse ainda existir, Batista está otimista quanto à liberação do meia já para o Gre-Nal marcado para as 19h30min deste domingo no Colosso da Lagoa, em Erechim.
– Estamos fazendo todos os esforços no sentido de que tenhamos, amanhã ainda, o Douglas em condições legais – declarou.
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