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 | 20/01/2010 15h49min

Hortência quer novo técnico antenado com o basquete mundial

Dirigente viajou pela Europa em busca de treinador para a seleção feminina

A coordenadora do basquete feminino, Hortência, se defendeu nesta quarta das críticas de treinadores brasileiros. A dirigente, que busca no Exterior o novo técnico para a seleção, reclamou recentemente do nível dos comandantes no país. Em entrevista ao Arena SporTV, a ex-jogadora afirmou que não quis faltar com o respeito, apenas pediu mais qualidade e busca de conhecimento pelos profissionais:

– Toda mudança gera polêmica. Tem que haver essa mudança drástica para que as coisas melhorem. Se eu estou ocupando um cargo para seguir o que se fazia antes, então não vai mudar nada. Quero um técnico antenado com o que está acontecendo no mundo. Ele conhece a escola asiática? Como está jogando a República Tcheca? – declarou.

De volta ao Brasil, Hortência explicou que os nomes observados foram avaliados em reunião na Confederação Brasileira de Basquete. Ela não adiantou os candidatos, apenas reconheceu que tem uma preferência. Depois de quase três anos no comando da seleção, Paulo Bassul deixará o time. No entanto, ele deve seguir ligado à CBB.

– Isso não é desrespeito com o Paulinho. Não existe desrespeito, mas uma ansiedade para quem saber quem será. Temos olimpíada em 2012, outra em 2016 e não quero só participar. Espero ir bem – explicou.

A dirigente não vê problemas em um estrangeiro comandar a seleção feminina. Para a ex-atleta, a seleção masculina aprendeu muito com o espanhol Moncho Monsalve. Nesta sexta, o argentino Rubén Magnano será apresentado para trabalhar à frente da equipe dos homens. Na avaliação da coordenadora, precisa haver uma renovação de técnicos no Brasil.

– Estamos fazendo um intercâmbio com a Espanha que está muito bom. Não estou menosprezando nosso trabalho. Só cobro conhecimento. Não tenho nada contra a antiga geração de técnicos, mas precisamos de gente nova – observou.

Hortência disse ainda que a viagem à Europa serviu também para ela conversar com as atletas brasileiras. Além disso, a CBB quer ampliar a força política junto à Fiba.

Outro projeto é investir na formação dos treinadores das categorias de base. A ex-jogadora Janeth trabalha pelo país em busca de novas atletas e seguirá atuando como auxiliar da seleção principal.

Divulgação  / 

Hortência destaca que basquete brasileiro precisa criar ídolos novamente
Foto:  Divulgação


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