| 28/12/2009 12h22min
Max Mosley pode ter deixado a presidência da FIA em meio a polêmicas, mas pelo menos ficou também a preocupação financeira para a Fórmula-1. O novo presidente da entidade, o francês Jean Todt, disse que vai tentar diminuir os gastos na categoria.
– A Fórmula-1 é muito cara. Eu estou triste pela saída de Honda, BMW e Toyota, mas quando se gasta enormes quantias de dinheiro sem os resultados desejados, é inevitável – disse Todt ao jornal francês Le Figaro.
Durante a presidência de Mosley, houve tentativas para estabelecer um teto orçamentário de 40 milhões de libras (cerca de R$ 111 milhões).
– Mas, se quisermos manter a Fórmula-1, precisamos de um verdadeiro despertar e de decisões fundamentais. O automobilismo tem de se adaptar ao seu tempo – encerrou.
F-1 e poluição
Todt chamou Gilles Simon para chefiar o setor de pesquisa de novas tecnologias da FIA. Os dois trabalharam juntos na Ferrari.
– Eu estou absolutamente convencido de que devemos refletir o meio ambiente com novas tecnologias. Nós temos que adaptar o nosso tempo e rever fundamentalmente o automobilismo, até mesmo criar novas disciplinas – disse Todt.
O novo presidente da FIA elogiou o Kers, que não será usado em 2010, por decisão da Fota. O dispositivo reaproveita energia desperdiçada para dar mais potência ao motor. A diretoria da Associação dos Times da Fórmula 1 prefere que o sistema seja usado de outra forma.
– Depois de desistir do KERS, não vamos conseguir nada inovador para o próximo ano, e eu lamento por isso. Então, decidi criar um grupo de trabalho. Gilles Simon, ex-chefe de motores da Ferrari, vai se juntar à FIA neste contexto – encerrou.
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