O presidente Duda Kroeff minimizou as críticas que vêm sendo feitas por um grupo de conselheiros ao projeto da Arena dentro do clube. De acordo com Duda, de um Conselho Deliberativo de cerca de 300 gremistas, apenas uns 20 querem ficar no Olímpico. Duda garante, entretanto, que qualquer eventual problema no contrato pode ser rediscutido a qualquer momento com a OAS, construtora responsável por tocar o novo estádio, e a Grêmio Empreendimentos.

— Estas críticas ficam por conta de um sentimentalismo apaixonado que eu compreendo perfeitamente. Eles não querem se desligar do Olímpico, que tanto deu ao clube. Me somo a eles no sentimento, mas temos que olhar para frente, para o futuro. Podemos discutir tudo, não há nada escondido. A OAS tem sido parceira e compreensível — afirmou o presidente Duda Kroeff.

Ontem, através de troca de e-mails, os conselheiros — uma parte ligada ao Movimento Grêmio Acima de Tudo — contrários ao contrato da Arena listaram seus temores, entre eles ausência de direito às rendas por 20 anos, obrigatoriedade dos sócios de pagar ingresso e utilização do estádio só para jogos, com proibição para treinos.

A crítica de fundo, entretanto, é maior: durante duas décadas, o Grêmio sofreria com problemas de descapitalização em razão da impossibilidade de utilizar a Arena como fonte de receita, que iria para a OAS.