| 20/11/2009 09h37min
Se o Avaí estivesse na Bolsa de Valores de São Paulo poderia ser reconhecido como uma ação blue chip, termo usado para chamar aquelas companhias que mais obtêm valorização no mercado financeiro. Nos últimos dias, a direção do Leão recebeu inúmeras sondagens e pode ter um aumento de receita que varia entre 100% a 200% com patrocínios no fardamento.
De acordo com o presidente do Avaí, João Nilson Zunino, várias empresas importantes estão buscando informações sobre o clube, desde bancos até companhias relacionadas à energia. A poderosa Red Bull, proprietária de duas equipes de Fórmula-1 e de um clube austríaco, foi atrás de informações sobre o Leão, mas sem qualquer caráter oficial. De concreto mesmo, Zunino afirma que um patrocinador está muito interessado, porém pede que se guarde segredo até o dia 1° de fevereiro, prazo que deverá ser analisado pelo clube.
Atualmente, apenas em marcas no fardamento, o Avaí arrecada entre R$ 2 milhões a R$ 3
milhões. Para o próximo ano, a previsão é
de um faturamento de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões, apenas com patrocinadores oficiais, que desejam estampar sua marca no uniforme. Com a Unimed, por exemplo, já está quase tudo acertado. Segundo Zunino, não haverá problemas com outros seis atuais patrocinadores, como a Pauta, por exemplo. O dirigente explica que a empresa pertence a “amigos do Avaí” e possui limites orçamentários que podem não se adequar ao planejamento do clube para o próximo ano:
— Assim que tivermos um grande patrocinador, eles cedem. Temos uma relação muito boa com a Pauta — explica Zunino.
O dirigente destaca também a satisfação com a Fanatic, empresa que fornece material esportivo, com a venda de camisas. Para Zunino, além do produto ser bem confeccionado, as vendas refletem a campanha no ano de estreia na Série A.
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