| 16/11/2009 10h31min
O Figueirense faz o dever de casa ao vencer o Bragantino por 2 a 1 de virada no último sábado, em Florianópolis. Com a vitória, aliada à derrota do principal adversário na luta pelo acesso à Série A de 2010, o Atlético-GO, o Furacão ainda está vivo na competição e agora se prepara para enfrentar o Duque de Caxias, de olho no G-4.
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Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Márcio Araújo comentou sobre a sorte que o Figueirense teve pelo gol contra marcado por João Paulo, lateral do Bragantino:
— Acho que a sorte acompanha, mas é preciso aproveitar as oportunidades, mesmo sendo um gol contra. Este é um fator de que quem está trabalhando é merecedor. Se você não merecer,
o fator sorte não te acompanha — disse.
Apesar de ter
vencido a equipe paulista, o Alvinegro não fez uma grande partida, principalmente no primeiro tempo. O comandante alega que a pressão e a ansiedade podem ter sido fatores que travaram um pouco o grupo:
— Nós tínhamos que ganhar o jogo do Bragantino. Tínhamos uma coisa contrária a nós que foi a derrota para o América-RN. Então, cria-se no estádio um clima de acreditar, mas que vem acompanhado muito de perto pela insegurança e desconfiança. Eu enalteço o grupo pela vitória, porque o Bragantino é um time muito difícil de ser enfrentado. Além disso, é um time que está sem nenhuma preocupação, não cai mais e não chega mais. Ao contrário da gente que precisava ganhar o jogo. Esse pode ter sido o fator que tenha nos travado um pouco. Tem jogo que você não pode errar e essa pressão que e a gente coloca sobre nós, às vezes, é prejudicial, mas não tem jeito.
Próximos confrontos
Para os próximos jogos, Márcio Araújo alertou que
é preciso tentar coisas novas para fugir da
marcação dos adversários:
— Quando você joga bem, você passa a ser vidraça. Nós tínhamos que tomar cuidado para não deixar o Bragantino fazer a coisa em que eles eram melhores que nós, ou seja, a bola aérea. Tínhamos que pôr a bola no chão contra uma equipe que marca muito forte. Temos que criar alternativas. Vai ser fundamental criarmos alguma coisa diferente, porque senão o adversário marca e você cai na previsibilidade. Temos que pensar em algumas jogadas ensaiadas para complicar o jogo do adversário — contou.
Para o jogo contra o Duque de Caxias, novamente em casa, o comandante afirmou que o Furacão vai ter que fazer a sua parte:
— Vamos fazer a nossa parte. É um momento que a gente não gostaria de passar, gostaríamos de já estar classificados, mas são essas dificuldades que aparecem na nossa frente que nos fazem crescer. Isso nos fortalece, nos torna mais "gente", mais companheiros, muito mais grupo, equipe e muito mais
time — concluiu.
O
Figueirense recebe o Duque de Caxias (RJ) no próximo sábado, dia 21, às 17h, no estádio Orlando Scarpelli, pela 37ª rodada da Segundona. O Alvinegro ocupa a quinta posição da tabela com 60 pontos, enquanto o Duque está apenas no 12º lugar, com 48. Para entrar no G-4, o time de Florianópolis precisa vencer e torcer por um tropeço do quarto colocado, o Atlético-GO.
Para Araújo, pressão e ansiedade podem ter atrapalhado o desempenho do time no primeiro tempo
Foto:
Flávio Neves
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