Esportes | 13/11/2009 04h59min
No início da semana, ao falar por telefone com um conselheiro do Grêmio, amigo desde sua passagem pelo clube como jogador, em 1995, Adilson Batista revelou ter ofertas de trabalho de Santos e Palmeiras. Perguntado se aceitaria ouvir também uma proposta do Grêmio, o técnico do Cruzeiro respondeu, de forma entusiasmada:
— Vou correndo.
O diálogo, repassado à direção, é o que dá ao Grêmio a garantia de que ele poderá ser anunciado como substituto de Paulo Autuori dia 6 de dezembro, quando se encerra o Brasileirão. Ontem, surgiram rumores a respeito de uma investida sobre Dorival Jr., que reluta em se acertar com o Vasco.
Confiante na permanência de Adilson, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, disse não ver no Grêmio um concorrente. Só um clube do Exterior poderia levar o treinador.
Adilson pretende ficar mais perto da família, que mora em Curitiba. Rejeitado por parte da torcida, ele refez sua imagem com a campanha deste ano na
Libertadores.
Enquanto isto, a volta de
Paulo Autuori ao Al-Rayyan criou uma situação de constrangimento. Marcos Paquetá, que o havia substituído, disse ontem desconhecer a intenção do clube do Catar de mudar de técnico.
No Grêmio, porém, a direção nega que tenha sido inventada a proposta de Doha para justificar a saída que era pedida pelos torcedores.
— O xeque ligou direto para o Duda — afirma um conselheiro.
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