| 12/11/2009 12h41min
Um mês e meio após ter sido banido do esporte a motor por ter sido considerado o mentor da manipulação do resultado do GP de Cingapura de 2008, o ex-chefe da Renault Flavio Briatore pediu uma indenização de € 1 milhão (cerca de R$ 2,5 milhões) pelo que ele julgou uma tentativa de vingança por parte do então presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Max Mosley.
Os advogados do italiano alegam que o banimento não seguiu os padrões do Código Desportivo da FIA e das leis francesas, onde a entidade está sediada. Além disso, segundo especialistas ouvidos pelo jornal inglês The Guardian, Briatore não poderia ser banido porque sua profissão não possui uma licença específica. O julgamento do caso será no próximo dia 24, em Paris.
A FIA concluiu que o ex-diretor esportivo da Renault e o então diretor de engenharia Pat Symonds ordenaram que o brasileiro Nelsinho Piquet batesse de propósito na corrida de Cingapura para causar uma entrada do safety car e, com isso, favorecer o outro piloto do time, o espanhol Fernando Alonso, que conseguiu a vitória beneficiado pela armação.
Nelsinho, que denunciou a farsa, escapou de uma punição na esfera esportiva, mas Briatore foi banido para sempre do esporte e Symonds foi suspenso por cinco anos. Alonso, que alegou não ter sido comunicado de nada, também se livrou de uma punição.
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