Primeiro foi a Honda, depois a BMW, e por último a Toyota e a Bridgestone. No espaço de um ano, quatro grandes fábricas resolveram sair da Fórmula-1. No entanto, para o dono da Brawn GP, Ross Brawn, a tendência é que elas voltem em breve.

– Eles claramente decidiram que esta é a forma que eles precisam para responder às dificuldades que estão enfrentando, mas têm muita história na F-1, especialmente Honda e Bridgestone, então temos esperança. Vai demorar um pouco, vamos esperar alguns anos. As montadoras observam o valor de estar na Fórmula-1, não existe nada que me deixe com medo – definiu.

O dirigente lembrou do passado e disse que as idas e vindas fazem parte da história do esporte.

– É um grande esporte e o envolvimento de uma montadora retornará novamente. Mas, felizmente, existe muito interesse de particulares e eles vão sustentar a F-1 por bons anos. Estive na F-1 por mais de 30 anos e já vi ela deixar de ser apenas de garagistas para ter um grande número de montadoras, voltando para os garagistas. É um ciclo, que depende do clima – disse Brawn.

O próprio Brawn acabou se dando bem com a saída da Honda, ele comprou a equipe pelo preço simbólico de uma libra (R$ 2,85).

– A Ferrari sempre esteve envolvida e a Mercedes tem uma longa história de estar envolvida e lidar com tempestades. Existem fábricas que olham o assunto dia a dia, e elas estão deixando o cenário agora – finalizou.