| 05/11/2009 17h53min
O Comitê Olímpico da África do Sul (Sascoc) anunciou nesta quinta o afastamento de presidente da Federação de Atletismo do país (ASA), Leonardo Chuene, e toda a cúpula dirigente. A medida foi tomada depois de a entidade admitir que menitu a respeito dos testes de feminilidade da atleta Caster Semenya. Campeã mundial dos 800m rasos, a meio-fundista também recebeu um pedido formal de desculpas da ASA.
Os dirigentes ficarão afastados enquanto se realiza o inquérito que irá apurar a forma como foram conduzidas as dúvidas em relação ao sexo da atleta. Em agosto deste ano Semenya conquistou o título no Mundial de Berlim. Com os holofotes e a exposição na mídia, não demorou muito para a sua feminilidade ser colocada em dúvida.
A ASA, porém, além de não defender a atleta no caso também admitiu posteriormente ter submetido a meio-fundista a um teste de verificação de sexo, mas ocultando de Semenya a real intenção dos exames.
O jornal australiano Daily
Telegraph chegou a publicar a notícia de
que Semenya seria hermafrodita. A Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) recusou comentar o caso, e só deve se pronunciar sobre o teste de feminilidade no final deste mês.
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