| 16/10/2009 16h51min
O projeto de humanização no Centro de Florianópolis, que bloqueou parte da avenida Paulo Fontes, deve priorizar o transporte público e os pedestres, segundo o prefeito em exercício da Capital, João Batista Nunes.
Ele esclareceu dúvidas dos internautas sobre as mudanças no trânsito no Centro da cidade em um chat do diario.com.br na tarde desta sexta-feira.
O bloqueio para passagem de carros em frente ao Mercado Público foi a primeira medida tomada para a implantação do projeto no local, na quinta-feira.
Dúvidas sobre acessos alternativos, construções de passarelas, túneis e soluções para conter os congestionamentos na Capital foram as perguntas mais frequentes feitas ao prefeito.
João Batista afirmou que as ações para humanizar o Centro da cidade têm justamente o intuito de priorizar o transporte público, com novas linhas mais rápidas. O trajeto que demora em média 10 minutos para ser percorrido será feito em
apenas dois minutos, segundo ele.
Congestionamento na avenida Hercílio Luz
O congestionamento causado no fim da tarde de quinta-feira, em horário de pico, na avenida Hercílio Luz também foi assunto de questões de internautas, que afirmam ter demorado em média uma hora para chegar à ponte Colombo Salles, que dá acesso à região continental de Florianópolis.
O prefeito em exercício afirmou que os semáforos na avenida Hercílio Luz estavam com problemas, além do fluxo maior por causa do bloqueio na Paulo Fontes.
João Batista disse ainda que, independente do projeto de humanização na Paulo Fontes, congestionamentos em horário de pico em Florianópolis continuarão existindo.
Beira-Mar Norte
O acesso à avenida Beira-Mar Norte foi também uma dúvida constante dos internautas. João Batista orientou os usuários da avenida a trafegar pela rua Tenente Silveira, no Centro, depois pela rua Pedro Ivo, para em
seguida entrar na avenida Paulo Fontes (depois do Mercado Público, no trecho
liberado), que dará acesso à Beira-Mar Norte.
Segurança
Segundo o prefeito, a população em Florianópolis, além de não ter a cultura de andar de ônibus, também não usa as passarelas. Ele enfatizou que as pessoas que circulam pelo Centro da cidade, em torno de 230 mil diariamente, serão beneficiadas com a humanização do local, já que o calçadão é mais seguro.
Confira o bate-papo na íntegra:
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