Agora com chances reduzidas de ser o campeão mundial de Formula-1, o brasileiro Rubens Barrichello só pensa em vencer o GP do Brasil, no próximo dia 18 de outubro no Autódromo de Interlagos. O piloto tem duas provas para tirar uma diferença de 14 pontos do inglês Jenson Button. Apesar de não considerar a virada impossível, Rubinho evita fazer contas para o título.

– Não tem número, não estou calculando o que eu preciso fazer. Agora é ir lá, ganhar a corrida, e depois ver como fica. As chances são pequenas, mas elas estão vivas. Eu tenho de ganhar a corrida, essa é a meta, o resto é o resto, eu não ligo. Se for para eu ser campeão, eu serei. Não vou ficar pensando no meio da corrida se cinco mais cinco é 10 – disse Barrichello, que tem duas corridas para tirar uma diferença de 14 pontos do inglês Jenson Button.

Os dois companheiros de equipe podem já no Brasil garantir o título de construtores, o que deixa o piloto brasileiro satisfeito.

– Como eu já disse, foi uma temporada positiva. No início do ano, eu nem tinha carro. A Brawn tem um grande carro e é uma ótima equipe, estamos muito felizes com a possível vitória no Mundial de Construtores. Mas espero brigar até o fim pelo título, eu quero muito ganhar – comentou o brasileiro.

O piloto ainda fez uma breve análise do GP de Japão, realizado neste domingo em Suzuka. O alemão Sebastian Vettel, da RBR, venceu a prova. Rubinho foi o sétimo, e Button, o oitavo.

– Para ser honesto, foi chato. Tentei tudo que pude, mas a pista é muito estreita, então tive de pilotar de modo defensivo. Nas primeiras voltas, eu pensei que estávamos em um bom ritmo porque o Kimi Raikkonen não estava rápido, perdemos tempo. Mas depois meu carro não foi bem. Com os mesmo pneus de Kimi, estávamos no mesmo ritmo. Quando ele mudou, sumiu da minha frente – disse o vice-líder da Formula-1.