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Esportes  | 10/09/2009 07h10min

Conversa com Tite convenceu Magrão a jogar como primeiro volante

Jogador substitui Sandro, e após três partidas, aprova na nova função

Atualizada às 07h10min Eduardo Cecconi  |  eduardo.cecconi@rbsonline.com.br

Depois de quase ser negociado com um clube do futebol árabe, de sofrer com um cálculo renal, e de sofrer uma lesão, o meio-campista Magrão se afirma novamente no time titular do Inter. Entretanto, não em sua posição predileta - a segunda função do setor - mas sim como primeiro volante, substituindo Sandro.

Magrão se mostrava resistente à possibilidade. Mas agora revela que o técnico Tite, em uma conversa franca, convenceu-o a recuar seu posicionamento em campo e assumir a proteção da área colorada.

– O importante não é o destaque individual, de querer jogar na tua posição, mais à frente ou mais atrás. Há trinta anos o Inter não consegue o título. Sou muito pequeno perto da importância e da grandeza desse título. A gente conversou sobre o que era mais importante para o grupo, e o Tite falou que o importante era recuar e jogar na primeira posição. Vou fazer sem nenhum problema porque sei que estou ajudando o grupo e o Inter – afirma.

O jogador guarda alguma mágoa de críticas, de jornalistas ou torcedores, e ironiza quem diz que ele voltou à equipe para "tapar buraco" enquanto Sandro serve às seleções principal e sub-20:

– Conversei com o Tite e falamos que nosso objetivo era ter um grupo fortalecido. Saí do time porque estava sendo negociado, depois veio a pedra nos rins. E de repente voltei como suplente, muita gente diz que estou tapando buraco, mas eu não vejo dessa maneira.

Segundo Magrão, ele esteve muito perto de deixar o Inter. Depois do período turbulento, ele agradece a Tite - que lhe permitiu treinar mesmo quando se imaginava definitiva sua saída - e ao coordenador de preparação física, Élio Carravetta. Ele destaca ainda a importância de outros companheiros de meio-campo.

– Eu quero jogar. Nem que seja no gol, eu quero jogar. Nesse momento, três jogos bons, devo muito ao Élio Carravetta e ao pessoal da preparação física. Minha posição é segundo volante, foi assim que cheguei à Seleção e conquistei minhas maiores conquistas, mas seria egoísta pensar no lado pessoal. Tem um cara do meu lado, o Guiñazu, que ajuda muito na marcação. Tem o Andrezinho, o D'Alessandro, todos ajudam – explica.

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