| 30/08/2009 14h25min
Mesmo depois de superar tantos problemas no GP da Bélgica neste domingo, o brasileiro Rubens Barrichello esqueceu um pouco a disputa pelo campeonato e comentou sobre a grande corrida de recuperação que realizou.
– Esquecendo um pouco a disputa pelos pontos e tudo, foi uma corrida superemocionante. Antes mesmo da Eau Rouge, eu já tinha passado uns três ou quatro. Passei mais uns dois na subida. Aí o Jenson bateu e começou a rodar e eu tive de seguir reto. Se o safety car não tivesse entrado naquela hora, com pouca gasolina eu teria feito mais ultrapassagens – lamentou.
Rubinho saiu de último para sétimo colocado e com isso somou dois pontos que podem ser importantes na briga pelo título desta temporada. O piloto ainda falou sobre a entrada do safety car na pista no momento em que vinha fazendo várias ultrapassagens.
– Não sei até que ponto o safety car ajudou ou atrapalhou. Parei naquela hora, enchi o tanque. A corrida foi basicamente lenta. A
ultrapassagem sobre o Webber foi uma das
melhores da minha carreira. Num competidor que eu tenho muito respeito. Tirei do vácuo, fui por fora e foi um highlight - vibrou.
Sem pisar no pódio, como esperava, Rubens Barrichello diz ter aprendido a viver cada momento e não considera uma catástrofe o que aconteceu com seu carro no momento da largada, quando teve problemas na embreagem e caiu para a última posição.
– O ser humano quer sempre pensar que foi uma coisa ruim a largada, hoje aprendi a viver momento por momento. O negócio era deixar a respiração baixar e tentar a segunda fase, que era marcar pontos. Há duas semanas eu estava 26 pontos atrás. Poderia estar menos? Poderia. Em Barcelona, por exemplo, pulei de terceiro para primeiro. Você tem de soltar uma embreagem e depois soltar outra, tem uma outra luz - afirmou.
Barrichello também falou sobre o problema no seu carro.
– Não dá muito para saber sem uma análise de dentro do câmbio. A gente tem na largada do começo
da volta de apresentação um problema de patinar a
embreagem. Na largada o problema foi o contrário, ela prendeu demais e entrou o antistall, que deixou em ponto morto e aí para recuperar não há Deus que ajude. Deixei ali a chance de chegar no pódio – disse.
Os problemas de Rubinho na Bélgica começaram na largada, quando teve problemas na embreagem e caiu para a última posição. Com isso, precisou mudar a estratégia e conseguiu terminar em sétimo mesmo tendo que superar falhas no motor nas últimas voltas.
– A gente teve um vazamento de óleo, não dá para saber se o motor vai poder voltar a correr. Só não vai voltar se o fogo que pegou por fora afetou alguma parte inferior. De resto, é um motor que ainda dá – falou.
A próxima corrida será daqui a duas semanas, em Monza (Itália).
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