O dia começou bom para Luciano Corrêa. Parecia que sairia a primeira medalha brasileira no Mundial de Judô de Roterdã, na Holanda. Em sua primeira luta, Luciano aplicou um ippon sobre o grego Dionysios Iliadis. No combate seguinte, sem tempo para piscar os olhos, o brasileiro trinfou sobre o chileno Italo Cordova em apenas 13 segundos.

Quando tudo parecia ir bem, o mongol Temuulen Battulga acabou com o sonho do judoca de conquistar o bicampeonato mundial. Luciano foi superado por um wazari no golden score e deu adeus ao Mundial.

Após a eliminação, Corrêa explicou que tem dificuldades em lutar com atletas de baixa estatura.

– Na luta contra o mongol, ele fez um golpe de catada de perna e tenho um pouco de dificuldade em lutar com judocas de baixa estatura. Isto é um dos pontos que terei que trabalhar na volta para o Brasil. Foi uma das melhores preparações que já fiz e saio daqui muito chateado com esta derrota – disse.

Luciano ainda afirmou que defender o título mundial não influenciou no seu desempenho.

– Não senti nenhuma dificuldade em lutar como campeão mundial e não sofri qualquer tipo de pressão neste sentido. Estava bem fisicamente no golden score e foi mérito do meu adversário ter vencido a luta. Acredito que toda a equpe do Brasil se empenhou ao máximo e acho injusto fazer comparações com o Mundial do Rio ou do Egito - afirmou, lembrando que houve mudanças na regra (só disputa a repescagem quem chegar às quartas de final) e no sistema de disputa entre as competições.