Esportes | 28/08/2009 10h09min
De um lado, uma seleção que está fora das Olimpíadas há 13 anos, mas se mantém invicta na temporada e aparece como favorita ao título da Copa América. De outro, um time que subiu nos dois últimos pódios olímpicos, mas se arrasta em uma crise técnica sem precedentes desde que chegou ao topo, há exatos cinco anos. Assim é o Brasil x Argentina desta sexta-feira, às 14h30min (horário de Brasília), válido pela terceira rodada do torneio. Apesar dos problemas do rival, a equipe brasileira adota cautela. As informações são do GloboEsporte.com.
– Não podemos pensar assim. Os amistosos não importam, então eles perderam apenas um jogo na competição. Se ganharem da gente, também vamos ficar com uma derrota. Sabemos o quanto já melhoramos no controle do jogo, então temos que continuar assim – afirmou Marcelinho Machado, que nas duas primeiras rodadas assumiu o papel de sexto homem da seleção, saindo do banco.
Líder isolado do Grupo B, com duas vitórias, o Brasil sabe que os argentinos não estão acostumados com as derrotas. Moncho prevê uma partida difícil, como acontece quase sempre diante dos vizinhos.
– Vai ser um jogo muito duro, mas com boa defesa podemos ganhar. Vamos jogar da mesma maneira como temos jogado, com muito rigor – avisou.
Nas duas primeiras rodadas, contra República Dominicana e Venezuela, Tiago Splitter se complicou com o excesso de faltas. Na sexta-feira, ele enfrenta um garrafão de respeito, com o campeão olímpico Luis Scola e o grandalhão Roman González. O objetivo é se adaptar aos critérios da arbitragem.
– Na Copa América, os árbitros estão com critérios diferentes da Europa. Algumas faltas marcadas aqui não são marcadas lá. Por isso está todo mundo um pouco fora do ar, mas vamos ver se consigo melhorar a partir de agora – explicou o pivô, que foi eliminado no jogo contra os dominicanos e ficou pendurado diante da Venezuela.
Uma vitória do Brasil garante uma boa posição na próxima fase, quando as seleções de um grupo enfrentarão as do outro. Se perder novamente, a Argentina pode até ficar ameaçada de não passar à segunda etapa. Classificam-se quatro dos cinco integrantes de cada grupo.
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