Esportes | 28/08/2009 05h11min
Após seis anos e três gestões, o Grêmio encaminha a quitação da dívida com o ex-meia Zinho, que atuou no clube entre 2000 e 2002. O débito, que é hoje de R$ 7,4 milhões, já provocou a penhora do Olímpico. O agravante é que o estádio poderá ir a leilão caso o valor não seja quitado. Além de dinheiro, o clube oferecerá a Zinho parte dos direitos federativos de alguns jogadores, entre eles o goleiro Victor. Diferentemente de outros ex-jogadores, Zinho não aceitou ser incluído no condomínio de credores.
Em junho, Alberto Guerra e Cláudio Batista, integrantes do departamento jurídico do Grêmio, encontraram-se em Miami, onde Zinho atua como técnico do Miami FC, com Cynthia Falchet, advogada dele. Definiu-se que o pagamento começaria a ser feito a partir da renovação com o Banrisul, patrocinador das camisetas, o que ainda não ocorreu. O novo contrato irá render ao Grêmio R$ 7,5 milhões por ano. Parte da verba será repassada a Zinho, como entrada. Depois, serão definidos os nomes dos jogadores
que terão
parte de seus direitos transferidos ao ex-meia. Por enquanto, o único garantido é Victor.
– Por enquanto, ainda não houve uma proposta definitiva para acordo. Mas estamos abertos a escutar. Fomos tratados de forma muito respeitosa e honrosa – elogia Cynthia.
Em 26 de março de 2003, sem conseguir quitar as notas promissórias recebidas por conta da rescisão de contrato, Zinho ingressou com ação na Justiça. O processo, número 10502433365, corre na 18ª Vara Cível de Porto Alegre e já está em fase de execução. Apesar de a notificação de pagamento ter sido feita ainda nas gestões dos ex-presidentes Flávio Obino e Paulo Odone, ele não foi efetivado.
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