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 | 06/08/2009 13h30min

Qual é o seu Grêmio de todos os tempos?

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br


Uma das minhas diversões prediletas é ficar montando seleções da dupla Gre-Nal. Aqui na editoria de Esportes da Zero Hora, entre goles de mate, debates acalorados e recursos para mudança de voto, de vez em quando a gente desata a convocar.

Alguém propõe de lá: "Só estrangeiros!". E lá vamos nós: Figueroa, Ancheta, Ortiz, Ruben Paz, Arce, Gamarra, Rivarola, fulano, beltrano. Um outro desafia: "Nascidos no Rio Grande do Sul e o Falcão não vale porque é catarinense!". Depois: "Só dos que não nasceram aqui". Ou, então: "Atacantes". O Wianey Carlet adora este: "Volantes, só volantes!". Eu adoro uma, especialmente: "Agora os piores, os mais perebas de todos os tempos!".

Assim sendo, esfreguei as mãos quando fui um dos 23 profissionais da RBS instados a votar na escolha da seleção da Dupla Gre-Nal de todos os tempos. Conforme a promoção do Carrefour e o do clicEsportes que começa hoje, nós todos, da crônica esportiva, ficamos em segundo plano. Quem vai decidir como ficariam os times ideais da maior rivalidade do país é você. A partir dos nossos indicados, três por posição mais o técnico, é verdade — mas a escolha é totalmente sua.

Basta entrar na capa de esportes de zerohora.com ou no clicEsportes a partir de hoje e votar. Até o fim da votação, em 8 de setembro, será possível acompanhar as parciais no site www.clicesportes.com.br/selecaogrenal e nas lojas do Carrefour.

Como hoje o Grêmio praticamente decide se continua ou não na luta pelo título brasileiro — caso ganhe no Parque Antártica o Palmeiras dispara 13 pontos em relação ao time de Paulo Autuori — vou revelar o meu Grêmio de todos os tempos. Modéstia à parte, é um timaço.

No gol, Lara. Um goleiro que entra no hino do clube não pode ter rival à altura. Na lateral-direita, Paulo Roberto Coelhinho. Se jogasse hoje, tomava conta do lugar na Seleção Brasileira com uma perna só e valeria dezenas de milhões de euros. Cruzava como ponteiro, marcava feito lateral, tinha fôlego de ala, lançava igual a um meia e fazia gols como se atacante fosse. Na zaga, Aírton Pavilhão e Calvet. Aírton é uma espécie de Lara da área, só que mais novo. Um mito vivo. Calvet, nascido em Bagé, foi bicampeão mundial com o Santos de Pelé em 1962. É o suficiente. Na lateral-esquerda, barbada: Everaldo, a estrela na bandeira após o tri no México, capaz de lotar as ruas de Porto Alegre ao desfilar em cima de um caminhão da Minuano, fabricante de refris da época.

O meio-campo é um assombro. Volantes: Milton Kuelle, o incansável, e Dinho, o guerreiro. Agora repare nos dois meias: Gessy e Ronaldinho. O primeiro, é o que dizem, se errava um passe por jogo, era muito. Fale com qualquer amante do futebol que acompanhava a rivalidade Gre-Nal na segunda metade dos anos 50, colorado ou gremista, e pergunte por Gessy. Ele dirá que Gessy jogava tudo e um pouco mais. De Ronaldinho nem é preciso falar. Quem teve mais talento com a bola no pé do que ele? Na frente, Renato Portaluppi, uma unanimidade, e Alcindo Marta de Freitas, o centroavante que Pelé mandou o Santos contratar.

Este é o meu Grêmio de todos os tempos. Amanhã é a vez do Inter. Mas quem decide na promoção do Carrefour e do clicEsportes que começa hoje é você.

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